A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Semmarh, alerta a população sobre os excessos de ruídos e uso de som alto na cidade. Fiscalizações e ações educativas são realizadas pela Secretaria com o intuito de combater abusos cometidos por casas de shows, bares, igrejas, carros e motocicletas de sons, ou até mesmo populares, seja na área comercial ou residencial do município.
Poluição sonora pode ser configurada como excesso de ruído e afeta a saúde física e mental das pessoas. Para evitar esse tipo de situação, a Semmarh se baseia nas normas já estabelecidas, como a 5715/1993 do estado do Maranhão. A Secretaria também trabalha com o apoio das demais entidades no município, como o Ministério Público, organizações não governamentais e principalmente da população, que faz a denúncia das irregularidades para os órgãos competentes.
A secretária de Meio Ambiente, Rosa Arruda, diz que quando as normas são colocadas em vigor, elas tendem a seguir recomendações da Organização Mundial da Saúde, OMS, e são baseadas em estudos que medem a exposição das pessoas aos mais variados tipos de barulhos. "Estamos trabalhando muito para fiscalizar as irregularidades, e contamos com o apoio da população neste árduo trabalho", relata.
A poluição sonora também incomoda o sossego das pessoas, e nos centros comerciais essa situação é comum e, além de tudo, é prejudicial à saúde. Por isso esses excessos precisam ser fiscalizados. É nesse sentido que a Semmarh trabalha para supervisionar e orientar sobre regras e deveres de cada cidadão.
Os barulhos excessivos geralmente incomodam a qualquer momento do dia. De acordo com o diretor executivo da Secretaria de Meio Ambiente, Giovanny Mendes, a Avenida Getúlio Vargas é uma das localidades mais reclamadas de Imperatriz por comerciantes, funcionários e usuários.
Seja no centro da cidade, local que conta com a maioria de bares e casas noturnas, ou em bairros mais afastados, o barulho excessivo causa incômodo para os moradores. É o que conta o veterinário Marcus Vinicius Lima, morador do bairro Parque do Buriti. Em sua casa moram cinco pessoas, incluindo sua avó de 70 anos, principal afetada com o som alto dos vizinhos.
"Muito complicado, principalmente por que as pessoas que usam som alto utilizam no período noturno, que é o horário para a maioria das pessoas utilizarem como descanso. Na minha casa moram 5 pessoas, eu, meu pai, minha irmã, minha tia, e a minha avó, todos trabalham durante o dia e a noite precisam descansar, mas é complicado", ressalta. (Regilson Borges - Ascom)
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