Domingos Cezar
A Academia Imperatrizense de Letras - AIL viveu na noite da última sexta-feira (23), momentos de muita poesia e emoção, durante a solenidade de posse do advogado e poeta, Altair Damasceno, que passou a ocupar a Cadeira 22 deixada pelo saudoso jornalista Waldir Braga.
Tendo como cerimonialista o acadêmico Agostinho Noleto, a solenidade foi aberta oficialmente pelo presidente Raimundo Trajano Neto. O novo acadêmico foi saudado pela acadêmica Adriana Moulin e com poesias dos acadêmicos/poetas Itaerço Bezerra e Zeca Tocantins.
No rito tradicional da Academia Imperatrizense de Letras, Altair Damasceno assinou o termo de posse e recebeu o capelo das mãos da esposa Maria Damasceno e das confreiras Adriana Moulin, Liratelma Alves, Tereza Bom-Fim e Maria Helena Ventura Oliveira.
Altair Damasceno inovou ao fazer seu discurso de posse em versos. Inicialmente, agradeceu a sua família que compareceu em peso, os confrades da Academia, seus amigos de uma entidade de motoqueiros e os muitos amigos que lotaram o auditório da Academia de Letras.
Saudou também o saudoso professor Vito Milesi, que empresta seu nome ao auditório, de quem foi coroinha, quando Vito era padre e dirigia uma Paróquia no Espírito Santo. "Vito Milesi foi quem me mandou para o seminário e hoje venho ser seu confrade neste sodalício".
"Por tudo hoje sou grato, a essa terra, esse povo, faria tudo de novo, talvez com mais perfeição, para em gestos demonstrar como sou agradecido por todos sido querido e tratado com afeição", conta o poeta na primeira quadra de seus versos.
E encerra com muitos aplausos recitando a última estrofe: "Como disse Castro Alves, não me coloco entre os grandes, mas ponho os olhos nos Andes, pra livros poder plantar, pois disse o grande poeta, que o livro caindo n'alma é germe que faz a palma é chuva que faz o mar".
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