Visando elaborar o Plano Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, a Secretaria da Mulher (SMPM) vem cobrando de cada secretaria, autarquia ou coordenadoria sua participação visando elaborar um documento que atenda a todos os requisitos exigidos pela Secretaria Nacional da Mulher. Para a secretária Conceição Formiga, o Plano vem aglutinar forças na defesa das mulheres, principalmente as que vivem em situação de risco.
O Capítulo 8 do Plano conta com a efetiva participação da Fundação Cultural de Imperatriz (FCI) e da Assessoria de Comunicação do Município (Ascom), pois trata de questões referentes à cultura e à comunicação, cujos setores, de acordo com recomendações, devem manter sua posição igualitária, democrática e, sobretudo, não discriminatória.
De acordo com essa visão, o plano tem como objetivo geral “contribuir com a ascensão de uma cultura igualitária, democrática e não reprodutora de estereótipos de gênero, raça/etnia, orientação sexual e geração, promovendo a visibilidade das mulheres na sociedade, por meio da divulgação de suas diferentes formas de expressão”, orienta o texto do documento.
Tem ainda como objetivos específicos “incentivar comportamentos e atitudes que não reproduzam conteúdos discriminatórios e que valorizem as mulheres em toda a sua diversidade nos veículos de comunicação”, bem como contribuir para ampliar o controle social sobre a veiculação de conteúdos discriminatórios na mídia em geral.
O Plano tem ainda suas metas e, entre estas, está elaborar um diagnóstico sobre a representação da mulher na mídia local; instituir e implementar o Ponto de Cultura da Mulher e realizar três seleções públicas de projetos formulados por mulheres para produção de conteúdos audiovisuais que desconstruam mitos e estereótipos de gênero e raça/etnia.
Tem também como prioridade estimular e fomentar a produção e difusão cultural quanto à contribuição social, política, econômica e cultural das mulheres, incentivando cultivo e a circulação de conteúdos não discriminatórios e não-estereotipados das mulheres, valorizando as dimensões de raça/etnia, orientação sexual e geração.
“Criar e fortalecer mecanismos de monitoramento e controle social dos conteúdos veiculados nos espaços de mídia e comunicação, assegurando participação ativa, constante e capilarizada da sociedade, também tem sua importância na elaboração do Plano”, diz a secretária Conceição Formiga, convidando a todos os membros do Grupo de Trabalho Intersetorial (GTI) para a reunião da próxima terça-feira (15). (Domingos Cezar - Comunicação)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14400
Plano quer cultura e comunicação igualitárias e não discriminatória
Elaborado pela Secretaria da Mulher, o Plano Municipal vem a cada dia ganhando corpo
Comentários