Público compareceu à audiência realizada na OAB

Hemerson Pinto

Foram 15 meses de estudos minuciosos até a conclusão do projeto que, se colocado em prática pelo poder público, pode mudar a realidade da segunda maior cidade do Maranhão. Mas isso a longo prazo. Em audiência pública realizada na manhã de sexta-feira, 21, no auditório da OAB, o Plano Municipal de Saneamento Básico de Imperatriz foi apresentado à sociedade civil, autoridades políticas, religiosas e ao Poder Judiciário.
O projeto foi elaborado por ambientalistas, sanitaristas e engenheiros civis dos estados do Rio de Janeiro e Mato Grosso, contratados pela empresa Pavicol, vencedora da licitação para a construção do plano, e teve como técnico responsável o economista Robson Saraiva, de Imperatriz.
Os estudos diagnosticaram a atual situação do abastecimento de água e esgotamento sanitário, apontaram soluções para estes problemas e para os transtornos provocados pela falta de drenagem e prática do manejo de resíduos sólidos.
A audiência foi realizada pela Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos e teve a presença do prefeito Sebastião Torres Madeira. Outra audiência pública será realizada ainda no mês de novembro, e a expectativa é de que no mês de dezembro o projeto para a criação da lei e de implementação no município seja votado e aprovado pelos vereadores.
A partir da aprovação, o Município tem 20 anos para colocar em prática todas as medidas apontadas no projeto e solucionar problemas. A criação de Planos Municipais de Saneamento Ambiental é uma exigência do Governo Federal, que inclusive destina verba para a elaboração.