A piracema teve início no dia 1º de novembro e se estende até 28 de fevereiro de 2014. Neste período está proibida a pesca comercial. Os pescadores profissionais deverão se afastar da atividade e em troca receber do Governo Federal um salário mínimo mensalmente, durante os quatro meses. Quem desobedecer as normas está sujeito a penalizações, como o pagamento de multas.
Em Imperatriz, o pescador Francisco da Conceição exerce a profissão há 24 anos. “Sei que este tempo a gente não pode pescar como pesca no resto do ano, porque é quando os peixes se reproduzem. Se a gente for pescar está sujeito a diminuir bastante, até acabar os peixes. É preciso pensar no dia de amanhã”, comenta.
Os pescadores cadastrados na Colônia Z 29, que abrange cinco municípios maranhenses às margens do Rio Tocantins, incluindo Imperatriz, estão procurando a sede da associação, na Avenida Beira-Rio, para checar documentos que serão levados posteriormente à Gerência Regional do Trabalho de Imperatriz, para dá entrada no benefício seguro defeso.
Segundo o presidente da Colônia Z 29, Salomão Santana, até o fim da piracema é permitido aos pescadores apanhar do Rio Tocantins até 5 kg de peixes por dia e mais um exemplar. “É apenas para o consumo ou manter o hábito de pescar”, explica. Salomão afirma que dos 700 filiados à Z 29, cerca de 300, os que têm como única atividade profissional a pesca, devem dá entrada no pedido do benefício seguro defeso. (Hemerson Pinto)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14846
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