Geovana Carvalho
O método pilates foi elaborado no começo do século vinte pelo alemão Joseph Pilates como um sistema de exercícios para melhorar a flexibilidade, consciência corporal, equilíbrio e força. Segundo a fisioterapeuta Flávia Vilela, a princípio o pilates surgiu como meio de reabilitação e tratamento de vítimas da guerra, com traumas de natureza óssea, muscular e articular.
Há cerca de sete anos, o pilates “chegou” a Imperatriz. O método condiciona e tonifica os músculos. No entanto, além de benefícios estéticos, o pilates também auxilia em tratamentos de saúde. Juliana Coelho Moraes, fisioterapeuta que há sete anos trabalha pilates em Imperatriz, assegura que o método é bastante recomendado por médicos de diversas especialidades. “O pilates é recomendado por geriatras, ortopedistas, reumatologistas, cirurgiões plásticos, ginecologista – para mulheres grávidas, pela suavidade dos movimentos – e até por psicólogos – já que ajuda no controle da ansiedade”.
A prescrição é feita de forma individualizada de acordo com objetivos ou com a patologia do paciente. Juliana diz ainda que a resistência de uma mola é tal qual a resistência de um aparelho de academia. A diferença está nos movimentos - realizados com leveza - e no controle da respiração.
Maria Helena Barbosa, 66 anos, pratica pilates há um ano e diz ter perdido peso e sentir-se mais disposta depois que começou a se exercitar. “Emagreci. Parece que tenho mais força. Faço pilates duas vezes por semana. Meu filho fazia e me trouxe para fazer também. Na academia tem muita gente... aqui é mais tranquilo, eu faço todo exercício e não sinto nenhuma dor”, comenta.
São cinco clínicas que oferecem o método em Imperatriz. A aula custa em média 25 reais e são realizadas pelo menos duas vezes por semana. A relação custo benefício é baixa, na opinião da fisioterapeuta Juliana Moraes, pois os resultados são percebidos a curto prazo.
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