Hemerson Pinto
A rodovia que liga a sede do município de Imperatriz ao povoado Petrolina é o acesso a outros povoados cortados pela estrada ou ligados indiretamente por meio de vicinais. Moradores reclamam de buracos que surgem nos primeiros quilômetros do asfalto colocado pela indústria de celulose até a entrada para a sede da empresa e da insegurança.
“A gente que trafega todos os dias acaba se acostumando, mas hora por outra a gente fica com medo, principalmente à noite, por ser difícil encontrar uma viatura da Polícia Militar. Por outro lado, sabemos que o policiamento na área é feito apenas por uma equipe, é o pessoal da Patrulha Rural, mas são muitos povoados pra eles percorrem. Assim fica difícil, pode ser que a gente precise aqui e eles estejam na Petrolina ou no Imbiral”, comenta Raimundo Silva, morador do povoado Olho D’Água dos Martins.
Os moradores do povoado onde Raimundo mora já viram o asfalto prometido pelo Governo do Estado chegar na Estrada do Arroz dentro do povoado e se estender a trechos de outros povoados mais à frente (sentido Olho D’Água/Petrolina). “Falta um pedaço do Olho D’Água à Suzano, e falta agora arrumar os buracos que têm antes da Suzano, sentido quem vem de Imperatriz”, completa o lavrador Francisco das Chagas.
Esse é outro problema enfrentado por quem pega a estrada todos os dias. “Tenho minha terrinha perto do povoado São Félix e todos os dias tenho que ir lá olhar alguma coisa no finalzinho da tarde. É difícil eu não ir todos os dias e aí chego pouco depois da saída da cidade e me deparo com um trecho cheio de buraco, onde tenho que reduzir a velocidade para não correr o risco de danificar o veículo ou ocorrer um acidente”, diz o comerciante Antônio Machado.
Da saída da sede do município até chegar na rotatória da indústria de celulose, os buracos aumentam de tamanho a cada passagem de caminhões pesados, geralmente carregados de madeira. Alguns buracos começaram na lateral da pista e avançam em direção à pista.
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