Por Lima Rodrigues
Foi com tristeza que recebi a notícia da morte do amigo Adelman Costa ao ler O PROGRESSO na manhã dessa terça-feira. Quando comecei no jornalismo em 1977, ele já atuava havia alguns anos no jornalismo imperatrizense. Lembro muito bem do Adelman, do Jota Carvalho (locutor já falecido), do Siney Karan e do Edimilson Franco, entre outros amigos, atuando na antiga rádio do Sr. Leôncio Pires Dourado, que ficava ao lado da minha casa em 1970, na Avenida Getúlio Vargas. À época, eu, com apenas 10 anos de idade, já sonhava em trabalhar em rádio e jornal, o que começou a acontecer 7 anos depois em O PROGRESSO. Depois disso, cruzei com o Adelman muitas vezes quando colaborava com as rádios Imperatriz (AM) e Nativa (FM), sempre que ia de Brasília para Imperatriz passear e rever os amigos.
Portanto, conheço o Adelman desde menino. O convívio maior dele era com meu irmão mais velho, Gilberto Lima. Eles foram amigos de sala de aula no antigo Ginásio Bernardo Sayão, na Avenida Dorgival Pinheiro de Sousa, onde hoje funciona um colégio estadual. Sempre que meu irmão estava em Imperatriz, fazia questão de procurar quatro amigos "das antigas": Aldeman Costa, o professor Fernando, o Antônio Cruz Pinto e o Itapoã. A chácara do Adelman, em Itaguatins, era o ponto de encontro dele com os amigos mais chegados.
Aldeman Costa fez história no rádio e na imprensa escrita da região tocantina. Fora o trabalho, bebemos algumas cervejas juntos muitas vezes. Era um divertido, adorava contar piadas e causos políticos. Ri muito ouvindo suas histórias. Era um parceiro de fé. Perdi um grande amigo. É mais um companheiro "das antigas" que se vai. Vai com Deus, meu amigo velho de guerra.
Com tristeza,
Lima Rodrigues, jornalista e colunista de O PROGRESSO
Parauapebas (PA), 7 de agosto de 2012
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