Nove minutos em uma corrida com um aparato de ferro em círculos no ar. O pêndulo duplo impressiona, arranca gritos com o suspense e fixa o olhar do público em toda apresentação. Durante o espetáculo do Le Cirque, é um dos números com um alto grau de risco.
A dupla de artistas Jesse Brandão, colombiano, e Robert Stevanovich, argentino, trabalha arduamente antes de cada número. Concentração, força e habilidades com pernas e braços, tudo para que o número saia quase exatamente como ensaiado, já que o improviso também faz parte da atração.
Jesse Brandão faz parte da quarta geração circense da família, aprendeu olhando os primos e tios, há oito anos trabalha com essa atração. “Sempre tem um momento de risco, não são todas as vezes. Como estou rápido e é um aparato físico, se o companheiro dá um passo para o lado e balançar muito, o pêndulo balança também e me joga para o outro lado. Acontecem muitas coisas assim, mas ninguém percebe”, explica.
A leveza no ar impressiona. Os círculos de ferro fazem com que os dois acrobatas pareçam flutuar durante o número. Para acrescentar uma pitada a mais de adrenalina, cordas e olhos fechados durante a apresentação.
Isso faz com que Robert Stevanovich, acrobata, se apaixone ainda mais pela arte. “Gosto do risco, estou no pêndulo, no cabo de aço, no globo da morte. Não faço nada com os pés no chão. Há dois anos me apresento no pêndulo duplo. O risco com dois é muito maior, um erro meu pode comprometer o outro e vice e versa”, conta.
A dupla ensaia todos os dias, e antes de cada apresentação faz 40 minutos de aquecimento. Ao final de nove minutos, sorrisos e aplausos da plateia completam o número, e não falta quem deseja ver de novo.
Programação - O Le Cirque está montado no estacionamento do Imperial Shopping, com espetáculos de terça a sexta, às 20h30, aos sábados 18h e 20h30 e aos domingos e feriados com três horários, 16h, 18h e 20h30. Os valores para as sessões e localização de cadeiras podem ser conferidas no site  www.lecirqueamar.com.br. (Assessoria de Imprensa)