Geovana Carvalho
Caranha, pescadinha branca, douradinho, branquinha, tilápia, tambaqui. Peixes de criatórios da região ou vindos de Belém abastecem o mercado de Imperatriz durante a piracema.
Peixeiros do mercado municipal do bairro Bacuri dizem que as vendas diminuíram depois da proibição da pesca em águas doces. No entanto, eles afirmam que o produto de criatórios ou vindos de outras regiões agrada a clientela, tanto na qualidade como no preço.
Sebastião Vieira, que vende peixes no mercado do Bacuri, avalia como positivas as vendas, apesar de ser grande a procura de pescado do Tocantins por partes do clientes. “O pessoal pergunta muito pelo peixe daqui, mas compra o de criatórios. O quilo custa o mesmo que do peixe do rio, por isso eles não reclamam”, conclui.
A dona de casa Tatiane Nunes diz que sempre compra pescada amarela, vinda de Belém: “Prefiro a pescada amarela, porque não tem espinha, o quilo é 20 reais, mas compensa”.
Os peixes do rio Tocantins mais vendidos são o voador, o piau e o mapará, que custam 7 reais. Na falta desses, o jeito é levar o que há disponível, como faz Evaldo Melo: “Comprei caranha e pescada, 2 quilos e meio, aqui a gente compra e já sai limpo”, diz.
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