Hemerson Pinto
Peixes também têm espaço na mesa do brasileiro e devem sofrer reajuste no preço do quilo até a Semana Santa. Segundo vendedores de pescado na cidade, no período onde a procura aumenta é comum elevação no valor de alguns exemplares. Por fé ou tradição, o imperatrizense, como em outras regiões do país, consome mais peixes do que em outros períodos do ano.
Os vendedores recomendam aos clientes uma pesquisa de preço e adiantam que alguns peixes devem ficar pelo mesmo valor, principalmente aqueles que saem dos reservatórios da cidade ou da região, como tambaqui, tambacu e caranha. São peixes que existem em grande quantidade nos tanques de quem distribui para os feirantes e sempre chegam frescos aos vendedores.
“A gente costuma receber desses peixes até vivos ainda. O cliente gosta, sabe que é fresquinho, são peixes de sabores agradáveis e baratos. Esses três devem ter o preço mantido, uma média de R$ 10 o valor do quilo”, explica o vendedor Antônio Francisco.
Já os peixes que não são comuns na região, principalmente no período da piracema (que encerra dia 01 de março), geralmente vêm de Belém, capital do Pará. Os vendedores gastam mais para garantir a chegada do produto em Imperatriz e as despesas são repassadas ao consumidor final, que pode sentir no bolso antes de sentir a comida na mesa.
“Por enquanto, a média de preço dos peixes como a pescada branca está ficando entre R$ 15 e R$ 20, varia de um ponto de venda para outro, e tem os vendedores de rua. Como é um dos peixes que fica mais difícil na piracema, pode aumentar o valor até a Semana Santa e ser vendido por até R$ 25 o quilo”, afirma Francisco, o mesmo vendedor que alerta: “Porém, passando a piracema, são peixes que podem ser comprados no estado do Tocantins, assim é possível o aumento ser menor”. O bom mesmo, antes de tirar o dinheiro do bolso, é uma boa pesquisa sobre o preço do peixe.
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