Nos dias atuais, o gargalo das administrações das médias e grandes cidades brasileiras atende pelo sugestivo nome: mobilidade urbana. Como a cidade de Imperatriz se transformou nos últimos anos no grande polo econômico da região tocantina maranhense, com abrangência nos estados do Tocantins e Pará, não poderia ficar ausente desse problema.
Para chegarmos a essa constatação, basta apenas visualizarmos as placas dos veículos de todos os portes que diariamente circulam pelas ruas da cidade. São pessoas oriundas dos mais diversos municípios e unidades da federação, as quais, diariamente, procuram Imperatriz para tratar de assuntos de seus interesses, seja na área da economia, da educação, da saúde, enfim.
Entretanto, as pessoas que mais visitam Imperatriz são as residentes nos municípios vizinhos das regiões tocantina maranhense e tocantinense, até mesmo do sudeste paraense. Carros particulares, vans de passageiros, ambulâncias que transportam doentes para o Hospital Municipal de Imperatriz contribuem para complicar ainda mais o trânsito da cidade, em face à elevada quantidade de veículos.
Para que possa dar essa vazão, chamada de mobilidade urbana, o prefeito Sebastião Madeira tem acionado duas importantes secretarias de seu governo, a de Infraestrutura e Serviços Urbanos (SINFRA) e a de Trânsito e Transportes (SETRAN), cujos titulares são, respectivamente, o engenheiro Roberto Alencar e o militar José Ribamar Alves Soares, o Cabo Jota Ribamar, com grande experiência em trânsito urbano.
Recentemente, em uma parceria com o Governo do Estado, a Prefeitura de Imperatriz entregou à população as obras de asfaltamento de cerca de dois quilômetros da Rua Dom Pedro II, completamente restaurada com os serviços de drenagem profunda nos pontos críticos. Com a concretização da obra, a artéria liga o centro da cidade com a Avenida Luís de França Moreira, nas proximidades da ponte Dom Affonso Gregory, que liga ao estado do Tocantins.
Esta ligação proporciona às pessoas seguirem do centro de Imperatriz pela Rua Dom Pedro II em pouco tempo de percurso para alcançar a citada avenida, a ponte e entrar no estado do Tocantins. Do mesmo modo, as pessoas que vêm do Tocantins pegam a Dom Pedro II, que é mão dupla até o canto da CCPJ, entram à esquerda, pegam a Rua Dom Pedro I, completamente asfaltada, e chegam rapidamente ao centro.
O comerciante Antonio Lemos de Sousa, 39, residente em Augustinópolis (TO), que vem constantemente em Imperatriz para tratar de negócios, a exemplo dos moradores da rua beneficiada, se disse bastante satisfeito com a obra. “Quando vinha para Imperatriz com destino ao centro da cidade tinha obrigatoriamente de passar pela BR-010, enfrentando aquele trânsito terrível, hoje vou e volto com tranquilidade pela Rua Dom Pedro II”, concluiu. (Domingos Cezar/ASCOM)
Publicado em Cidade na Edição Nº 15160
Comentários