Hemerson Pinto
O passeio ciclístico que percorreu ruas e avenidas do Centro e de outros bairros de Imperatriz alertou para os perigos aos quais estão expostos os que se aventuram ao uso ou à comercialização de drogas, principalmente o crack. O ‘Pedalando contra o crack’ foi realizado na manhã do último sábado pela igreja Universal.
“Nossa intenção é mostrar o efeito destruidor do crack e mostrar que temos uma saída”, explica o pastor Leandro Sousa. O líder religioso justificou a quantidade pequena de participantes diante da repercussão da divulgação do evento. “Este é o primeiro, é só o início e não vamos parar. Vamos mostrar pro jovem que existe Jesus, uma ‘dose’ mais forte”, completa, adiantando que em breve a igreja realizará outros eventos com o mesmo objetivo.
Do Centro de Apoio Profissional ao Amputado e Deficiente Físico de Imperatriz, CENAPA, o cadeirante João Batista foi um dos representes da entidade no ‘Pedalando contra o crack’. “Nossa participação é importante, pois reforça essa campanha contra um tipo de droga que destrói famílias no mundo inteiro. Nós do basquete sobre rodas (modalidade esportiva do CENAPA) viemos mostrar que o esporte é uma alternativa para se livrar dessa droga que mata muita gente em Imperatriz”, afirma.
A estudante Bruna de Almeida tem 12 anos e conhece o perigo de uma simples aproximação com o crack. Moradora do bairro Beira-Rio, afirma conhecer pessoas envolvidas com o crack “e que não querem escultar quando a gente chega para falar que existe sim uma saída. Eles se destroem à toa, sabem que têm uma luz no fim do túnel e não seguem essa luz. No meu bairro tem gente que usa, já tentei orientá-los a sair, mas não querem escutar”, declara.
O ‘Pedalando contra o crack’ saiu da sede da igreja Universal, localizada na Avenida Getúlio Vargas, percorreu trecho da via movimentada até a Rua Guanabara, no Entrocamento. Seguiu pelas avenidas Dorgival Pinheiro, Ceará, Bernardo Sayão, ruas Coronel Manoel Bandeira, Gonçalves Dias e Avenida Beira-Rio, onde aconteceram apresentações de bandas musicais. No retorno os participantes percorreram outro trecho da Avenida Getúlio Vargas, Rua Luís Domingues, Rua Amazonas e encerraram no mesmo local do início do trajeto.
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