Geovana Carvalho
Quem precisa esperar ônibus em Imperatriz passa por maus bocados. Passageiros reclamam da situação das paradas que em sua maioria – tanto do centro quanto dos bairros – não abrigam nem do sol nem da chuva.
No ponto de ônibus da Fundação Cultural, na rua Luís Domingues, passageiros esperam coletivos expostos ao sol.
O universitário André Alves esconde-se à sombra de um poste, enquanto espera o transporte. Ele diz que todos os dias passa pelo desconforto de ficar “de baixo do sol”: “No centro é assim, imagina nos bairros. Eu moro na Vila Redenção II e lá é bem pior, no centro tem poucas paradas com cobertura, mas nos bairros não tem de jeito nenhum”, diz o estudante.
O taxista Jackson Carvalho, com o carro na oficina, precisou vir ao centro de ônibus e reclama das condições de espera: “Não tem o mínimo conforto, não protege do sol nem da chuva, a gente fica em pé... e tem que se esconder do sol, para não ficar sapecado. Moro no Parque Airton Sena, lá não tem parada nenhuma, nenhum sinal que indique parada. O passageiro é que faz a sua parada, ele dá com a mão e o motorista para”, diz.
Joseane Ferreira, moradora de Senador La Rocque, diz que onde mora também há problemas com os pontos de ônibus: “As paradas não têm sombra, a gente pega sol e chuva, a maioria é assim. Na via para Cumaru e Senador La Rocque, é que não tem mesmo, todas são ruins”.
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