Protesto aconteceu em frente à URI, na Simplício Moreira

Hemerson Pinto

O que aconteceu ontem em frente à Unidade Regional de Educação de Imperatriz foi apenas um aviso. Os servidores contratados por uma empresa terceirizada para prestar serviços gerais ao Governo do Estado do Maranhão podem paralisar as atividades por tempo indeterminado.
Se isso acontecer, os alunos ficarão completamente prejudicados. O setor da limpeza, que compõe as tarefas prestadas pelos auxiliares de serviços gerais, não é menos importante do que outros dentro de uma escola. Se as vassouras, pás, ciscadores, rodos e panos deixarem de ser movimentados nos prédios que abrigam escola da rede estadual na cidade, as aulas devem parar.
A afirmação acima foi feita pelo professor Stênio José, que representou o sindicato da categoria no movimento dos ASGs, realizado na manhã de segunda-feira. “Nós entendemos a importância da função deles e se não for resolvida a situação, as aulas podem parar”, comentou.
Segundo os representantes do movimento, os salários estão atrasados há dois meses, alguns cobram férias atrasadas e ainda benefícios como vale alimentação que não são pagos, em alguns casos, há sete meses.
“A gente paga aluguel, estou com dois talões de energia atrasados esperando a Cemar cortar, e nada disso ser resolvido. É desesperador”, afirmou uma das auxiliares de serviços gerais que durante o protesto levantou cartazes informando sobre os transtornos enfrentados pela categoria.
Segundo os manifestantes, o Governo do Estado afirma que vem repassando os valores para a conta da empresa. Esta, por sua vez, afirma que não recebeu. No vai e vem de informações desencontradas, ficam os servidores em situação cada vez pior.