Imperatriz, com tua beleza natural, fostes atraída por um padre para ser teu fundador, Frei Manoel Procópio. Ainda fostes privilegiada em trazer consigo Sta. Teresa d’Ávila, tua padroeira, a qual veneramos e entregamos nossa cidade que, com tua bênção, se torne ainda uma cidade e uma mãe a qual te pedimos, coloca debaixo de teu manto sagrado os filhos que tu fizestes nascer sob tua proteção divina.
Pedimos aos nossos governantes que não nos abandonem, tirem de mim a minha riqueza, mas me devolvam ao menos um grão de areia.
Meus filhos nobres o destino os levou, mas me deram um alicerce inquebrável que até hoje ainda existem alguns.
É pena que meus filhos nobres ficaram apagados e esquisitos.
Para falar de Imperatriz precisa ter sangue nas veias, amor e reconhecer sua verdadeira história, deixada pelos seus primeiros, que enfrentaram muitas dificuldades, pois o nosso belo rio Tocantins, que conduziam seus comerciantes até Belém, enfrentando perigosas cachoeiras, a fim de comprar mantimentos para alimentar sua população que era totalmente isolada do Brasil e do mundo.
Para educar seus filhos, aqueles que eram coronéis do sertão contratavam professores em casa para dar aulas para seus filhos.
Já mais tarde, iam pelo rio Tocantins para Belém ou Carolina, como eu que fui para Carolina cursar o ensino médio que lhe dava um título com o direito de lecionar. Com esse talento, fui ajudar meus conterrâneos me dedicando durante 30 anos como professora e diretora da primeira escola estadual de Imperatriz, Governador Archer. Com ajuda deste único colégio estadual, os jovens não paravam. Veio depois o 1º Ginásio Bernardo Sayão, que continuou com sua ajuda àqueles lutadores do passado e que aí estão ajudando com seu trabalho no progresso de sua cidade.
Pelo meu aniversário peço aos meus governantes me deem um cais digno para receber meus visitantes que são atraídos pelo meu pôr do sol e pelas minhas belas praias. Esse parabéns de hoje não é só para Imperatriz, é também para o guerreiro Juscelino, presidente que me tirou da penumbra com a abertura da Belém-Brasília, parabenizo as famílias Lopes, Milhomem, Paixão, Moreira, Cortez, Rocha, Herênio, Ribeiro, Bandeira, Cavalcante, e outras que fogem da memória. Seus verdadeiros filhos já partiram, mas seus filhos, netos e bisnetos estão continuando o que eles começaram. Parabéns para todos nós e para a minha amada Imperatriz. Que tu sejas sempre vista por olhos, para te vestir, te calçar e dar luz para suas visitas por olhos que te ajudem, te elogiem e não te critiquem.
Hildenê Milhomem
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