Raimundo Primeiro

Coló, não poderia deixar de homenageá-lo, caro colega, pelo transcurso de mais um aniversário, comemorado domingo, 9 de abril, principalmente do jeito que sei melhor expressar os meus sentimentos: escrevendo, passando para o papel aquilo que sinto em relação ao jornalista, mas, também, ao pai de família.
Seu nome é Coriolano Rocha Miranda Filho, Coló, o Colozinho, como é mais conhecido, entre os companheiros que fazem a imprensa da terra do frei. E, claro, pelos diletos amigos.
A propósito, aproveito a data para trazer à baila lembranças, boas recordações, que tenho da figura do profissional que, com o passar dos anos, aprendi ainda mais a admirar e respeitar. E seguir. No melhor sentido da expressão.
Certa feita, não recordo o ano, mas faz um tempo, pois você ingressou cedo no jornalismo, o observei em plena atuação. Trabalhando no exercício do jornalismo.
Em O PROGRESSO, a convite do mestre Juredo, Jurivê de Macedo, fez de tudo um pouco. Começou do início, aqui vale a redundância. Ou seja, da oficina ao cargo de editor-chefe do principal diário do interior do Maranhão.
Avistei, não recordo a data, na entrada do Hospital Santa Maria, na Praça Brasil, Centro, o Coló, na condição de repórter policial, buscando informações para desenvolver seu trabalho, escrever a matéria. Diferente do editor de hoje, um rapaz franzino, andava, aqui e acolá, catando dados. Eu estava lanchando, na Lanchonete Brasil, do outro lado do logradouro, observando tudo.
O filho de dona Dina, aqui, já nutria o sonho de um dia trabalhar na imprensa, ser repórter e, assim, participar do cotidiano de minha cidade, ajudando a construir o futuro de Imperatriz. Quem sabe fazer parte do círculo de amizades do Colozinho.
Anos mais tarde, quando retornei de Belém do Pará e, por indicação do Carlos Gaby, irmão de Coló, comecei a trabalhar em O PROGRESSO. Foi quando conheci o Coló. Na época, ele estava trabalhando na Sucursal de Açailândia. Sempre o via, na parte da tarde, na Redação, preparando e, logo em seguida, entregando o material que escrevia para o Adalberto Franklin.
O Coló havia passado pelo Jornal de Imperatriz. Quando comecei a integrar o quadro de repórteres do diário, Adalberto Franklin era o editor-chefe do jornal, também desempenhando com competência a função encarregada pelo doutor Sergio Godinho.
De lá pra cá, indiscutivelmente, o Coló cresceu, chegou a sair de O PROGRESSO, indo para O Estado do Maranhão, de propriedade do Grupo Mirante de Comunicação. Também foi assessor de Comunicação do prefeito Renato Cortez Moreira, assassinado com dois tiros em 6 de outubro de 1993. Local: Mercado Bom Jesus, setor Beira-Rio.
Coló retomou o cargo na casa e o vem exercendo com a competência e a determinação que lhes são peculiares. Aliás, suas grandes marcas no jornalismo, publicando, antes, porém, checando os pormenores das notícias que chegarão ao conhecimento dos leitores na manhã seguinte, por meio das edições impressas e digitais de O PROGRESSO (site e facebook).
Hoje, tenho a grata satisfação de escrever para O PROGRESSO, com o Coló Filho (Colozinho) sendo o nosso editor-chefe, pautando, orientando e, sobretudo, estendendo o apoio nos momentos que se fazem necessários. Continuo aprendendo com todos da casa.
A Imperatriz do Maranhão tem o seu processo de desenvolvimento fortalecido pelo jornal que, hoje, ganha os diversos cantos do planeta, por intermédio da Internet, a rede mundial de computação.
Concluindo, além de reforçar os votos de felicidades, deixo a frase de Oscar Wilde, por intermédio da qual ele destaca que “os velhos acreditam em tudo, as pessoas de meia idade suspeitam de tudo, os jovens sabem de tudo”.
Que venham mais aniversários!
Coló, ano que vem quero participar da festa (tenha ou não bolo)!
Parabéns!!!