Confira as ações, quantidades e locais atendidos:

Em menos de 60 dias, por conta da Covid-19, a conta de pessoal da Prefeitura de Imperatriz, só com a Saúde, subiu de cerca de R$ 8.000.000,00 para R$ 10.500.000,00 por mês. Nesse número não entram os contratos firmados com equipes de clínicos gerais e intensivistas que fazem os plantões de 24 horas no Hospital de Campanha, aberto sexta-feira passada, com 49 leitos de enfermaria e 10 de UTI, exclusivos para infectados pelo coronavírus. 

Somados, são 274 os médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem, farmacêuticos e técnicos em radiologia, aprovados no concurso de dezembro e janeiro passados, que seriam chamados ao longo deste ano, mas que tiveram que ser convocados todos de uma vez. 
Além deles, as equipes de médicos que atuam nas enfermarias e nas UTIs do Hospital de Campanha, em regime de 24 horas, que não podem ser quantificados, porque isso depende do número de pacientes internados, cuja tendência é crescer até o limite da capacidade. 
Fora da conta da Saúde, mas também pressionando para cima os gastos com pessoal, a Prefeitura teve que colocar em serviço, de uma só vez, todo o efetivo da Guarda Municipal, de 80 pessoas, fora o administrativo.  A GM tem dado suporte nas ruas, na UPA do São José, nas Unidades Básicas de Saúde (principalmente nas que entram pela noite) e nos hospitais Socorrão e de Campanha.
"É uma operação complexa, que nos leva a grandes sacrifícios, mas são milhares de vidas em perigo. Somos menos de 265 mil habitantes, mas acolhemos brasileiros de três estados, mais de 70 cidades, algo que oscila entre 700 mil e um milhão de pessoas que dependem de Imperatriz"- lembra o prefeito Assis Ramos.
Nesta quarta-feira, 29, prefeito começa o dia com seu gabinete de crise, para avaliações e decisões quanto aos próximos sete dias. A tendência, diante da procura crescente pelos serviços de emergência, é de manutenção das medidas de isolamento que incluem o fechamento dos serviços não essenciais.  (Assessoria de Comunicação)