Raimundo Diógenes, que milita na área de corretagem de imóveis, desmentiu ontem que seu filho, o mecânico Ideglan Gomes da Silva, assassinato no dia 13 de agosto, quando se encontrava dentro da sua oficina, não estava envolvido com o tráfico de drogas. “Meu filho estava trabalhando em sua oficina para ganhar seu sustento”, disse.
Diógenes, emocionado, confessou que seus mais de 40 anos de Imperatriz haviam acabado, pois tanto ele como sua esposa estão arrasados, sofrendo a morte do único filho. “Só quem é pai e perdeu um filho sabe a dor que estamos sentindo. Piores são as notícias de que ele foi morto por envolvimento com droga, e ele não estava”.
Raimundo Diógenes informou, ainda, que Ideglan foi preso, mas que não era culpado e foi trabalhar em outro estado e recentemente havia retornado para Imperatriz. Com um amigo, montou uma oficina na rua Ceará. Havia acabado de comer um churrasquinho e foi morto ao retornar para o trabalho.
“Gastei o que tinha para defendê-lo. Consegui livrá-lo da prisão e ele viajou para outro estado para trabalhar. Infelizmente, ao retornar para continuar sua vida, foi assassinado dentro do seu local de trabalho”, finalizou.
Publicado em Cidade na Edição Nº 15096
Comentários