Por ter se tornado referência em saúde, o HMI recebe diariamente dezenas de ambulâncias e pacientes dos mais diversos municípios do PA, MA e TO

Por ter se tornado referência em saúde, o Hospital Municipal de Imperatriz recebe diariamente dezenas de pacientes dos mais diversos municípios da região tocantina, sul do Maranhão, norte do estado do Tocantins, sudeste e região noroeste do estado do Pará e até do sul do estado do Piauí.

Essa demanda, aliada à falta de recursos, faz com que médicos, enfermeiros e atendentes não prestem o atendimento que todos merecem receber, muito embora o prefeito Sebastião Madeira e a secretária Conceição Madeira cobrem dos servidores um atendimento humanizado.
Residente em Grajaú, Antonio Alves da Silva, 34, espera em um dos leitos do HMI o momento de ser submetido a uma cirurgia. Às vezes se diz impaciente em face ao seu afastamento da família e do trabalho. “Sinto saudades dos familiares e do meu serviço, que está parado todos esses dias”, afirma Silva.
No entanto, ele diz que se conforma em ver tanta gente de todos os lugares chegando naquela unidade de saúde. “Todos aqui, quando recebem alta, garantem que foram bem atendidos, tenho certeza que logo em breve chegará a minha vez, faço minha cirurgia e volto recuperado para minha casa”, afirma o paciente.
Em face a essa grande demanda que também é observada no hospital infantil e em todos os postos de saúde do centro e bairros periféricos, alguns servidores se acham insatisfeitos e reclamam das condições de trabalho a que são submetidos. Estes foram à Câmara Municipal, onde participaram ontem de uma audiência pública.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Imperatriz – SINDSAÚDE, Janete Barreto, ao ocupar a tribuna, pediu, inicialmente, em seu pronunciamento, que os colegas dessem uma vaia nos trabalhadores que preferiram ficar em seus postos de trabalho. Eles reivindicam reajuste salarial de 20% e equiparação no valor do vale alimentação. (Domingos Cezar/ASCOM)