No último domingo, dia que fechou o Salão do Livro de Imperatriz (SALIMP), Erasmo Dibell e Murilo Rego lideraram a apresentação do Ouro de Mina, projeto que resgata grandes sucessos da música popular brasileira - com arranjos regionais, além de homenagear Papete, falecido em maio deste ano.
Ouro de Mina passeia por diversos momentos da música, com releituras de artistas como Almir Sater, Milton Nascimento, Flávio Venturini, músicas do próprio Dibell e com um momento especial, voltado à memória de Papete, com canções que transportam os ouvintes para os meses juninos, enaltecendo a cultura do bumba meu boi do estado.
A recepção do público foi boa. Para o professor Gilvan Dias, “a função do Salimp, assim como a desse momento cultural, é justamente a de resgatarmos a boa música e nossa identidade cultural”. A acadêmica Andrea Sanches reforça: “Essas iniciativas são essenciais para que possamos resgatar o sentimento de pertencimento dos próprios moradores de Imperatriz pela nossa cidade”.
Para Zeca Tocantins, coordenador da programação musical, o saldo do evento foi positivo e a apresentação do Ouro de Mina somou ainda mais ao SALIMP. “O salão é uma nave que acopla muitas coisas, é até difícil listar quantas aconteceram esses dias. Gente do Brasil inteiro está aqui. A gente agradece a cidade por prestigiar e valorizar, entender que esse momento é importante”.
Erasmo Dibell, que encerrou a apresentação com a clássica canção de Carlinhos Veloz, “Imperador Tocantins”, destacou que o diferencial do projeto é “a forma simples como nos apresentamos, a forma despojada e o fato de a gente fazer a música pela música. É poder trazer esse frescor da cultura maranhense para o Salimp”.
Composto por Murilo Rego, Carlos Pial, Rui Mário, Marquinhos Carcará e Erasmo Dibell, o Ouro de Mina já percorreu diversas capitais do Brasil, através de incentivos do Governo do Estado e da CEMAR. A apresentação no Salão do Livro foi gratuita e contou com a presença de diversos artistas regionais na plateia.(Assessoria de Imprensa)
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