Raimundo Primeiro
O Brasil precisa mesmo ser passado a limpo. Os acontecimentos que têm ganhado destaque na imprensa deixaram (e pasmem) e continuam deixando a nação atônita.
Os principais jornais da imprensa mundial reservam espaços para as mais distintas manchetes inerentes aos setores político e econômico da até recentemente decantada quinta maior economia, em âmbito de cenário internacional.
As perspectivas em relação ao futuro do cenário ora apresentado permanecem uma incógnita. Os partidos continuam “rachados” em relação ao futuro do governo do governo em nível de esfera federal. A falta de tino predominante na atual gestão federal trava a máquina.
Ao mesmo tempo, não faz surgir uma ação que vise reverter o quadro de crise. A retração permanece encarquilhando o setor empresarial, responsável pela geração de empregos e renda.
As CPIs continuam acontecendo, tanto em Brasília quanto nos municípios. Uma observação deve ser feita, no entanto: maioria, mas significativa parcela dos brasileiros, não acredita mais, é cética em relação aos seus resultados. Por uma série de motivos. Um deles, por exemplo, é que elas acabam em “pizza”.
Ante aos sucessivos casos de corrupção registrados em todas as regiões brasileiras, vale trazer à baila a máxima “honestidade é o primeiro capítulo do livro da sabedoria”, de Thomas Jefferson, terceiro presidente dos Estados Unidos.
A forma correta de vislumbrar a mudança de um país diferente, melhor para todos, obviamente, é indo às urnas responsavelmente, torcendo por um Brasil melhor. Mas só teremos eleições em 2018.
Ao mesmo tempo, acreditando que um futuro totalmente adverso da situação observada hoje em dia seja realmente viável. Possa surgir, abrindo horizontes promissores para as futuras gerações.
Em termos de Imperatriz, muita coisa tem de ser feita ainda para que a atual administração possa, de fato, dizer a que veio. Muitas ações ainda não aconteceram. A voz rouca que vem das ruas continua reclamando por ações, sobretudo, relacionadas ao setor de infraestrutura. Na área, crucial, prevalece o caos.
2016 já começou a findar, estamos na segunda quinzena do mês. Estamos em novembro. Um momento de reflexão e, principalmente, de decisão firme, mormente ao futuro que possa proporcionar uma série de melhorias para a população, notadamente a que vive distante dos serviços básicos, a menos aquinhoada.
O tempo urge e uma mudança de quadro se faz vital. O Brasil fascina por sua efervescência, pela diversidade dos brasileiros. Tem força. Imperatriz, idem.
A cidade cresce e ganha projeção em virtude da sua já reconhecida e incontestável pujança. Além da natural força de seus habitantes, pessoas daqui e de outros rincões, todas acreditando e fazendo o município acontecer.
Tracejado formado por pessoas que acreditam, são perseverantes e confiam numa terra melhor. Em todos os sentidos. Estão fazendo a sua parte. É pequeno o espaço entre política e credibilidade face aos ininterruptos e rotineiros escândalos que vêm à tona por meio dos noticiários.
Que os políticos também façam a parte deles. Que não fiquem inertes nem promovam mais ações retrógradas. Ou parafraseando um conhecido empresário, “se eles não atrapalharem, já estão contribuindo”.
Encerro com uma frase do escritor russo Máximo Gorki: “A única coisa que transcende a existência do ser humano é a sua obra”.
Os brasileiros estão realmente ávidos por mudanças.
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