Os jogos escolares, ou nas escolas, teve sua origem em meados da década de 60, quando alunos do Ginásio Bernardo Sayão organizaram um time de futebol, o GBS (sigla do nome do estabelecimento escolar), para disputar o campeonato gerido por desportistas como Frei Epifânio da Badia.
Nessa época havia times de muita qualidade, a exemplo do Renner, que tinha como líder o desportista Renato Moreira; o Comercial, liderado por Amadeu Caveira; o Imperatriz, formado por estivadores, e o União, que tinha em seu elenco filiados à União Artística, Operária e Agrícola de Imperatriz.
Enquanto o time do Ginásio Bernardo Sayão disputava com os considerados grandes clubes, alunos das escolas existentes jogavam uns contra os outros, nas modalidades de voleibol, futebol de salão (hoje, futsal) e, principalmente, o futebol em campinhos da cidade.
Com o crescimento de Imperatriz e o surgimento de novas escolas, em 1976 foram criadas as Olimpíadas Colegiais de Imperatriz (OCOI), em uma parceria entre as escolas participantes e o Projeto Rondon. A parceria durou três anos, e tinha como coordenador o professor Leopoldo Gil.
As Olimpíadas Escolares foram substituídas pelos Jogos Escolares de Imperatriz (JEIs) no ano de 1979, envolvendo dezenas de escolas e centenas de atletas e técnicos. No início dos anos 2000 os Jogos foram interrompidos por dois anos.
Os JEIs voltaram com força total, se solidificando e crescendo até os dias atuais, no início da gestão do prefeito José de Ribamar Fiquene, cuja administração tinha como titular da Secretaria de Desporto e Lazer, a professora Mary de Pinho, que fortaleceu a partir de então os JEI's.
No ano passado, a competição envolveu 78 instituições de ensino e 4.510 alunos/atletas. Para este ano, A Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude, Sedel, contabiliza cerca de sete mil atletas de cem escolas inscritos nos XXXVII JEIs. (Domingos Cezar - Ascom)
Publicado em Cidade na Edição Nº 16139
Comentários