Geovana Carvalho
Vendidos nas ruas a baixo preço, os óculos escuros atraem compradores de menor poder aquisitivo. Em Imperatriz o produto é encontrado com facilidade em camelôs e com vendedores ambulantes.
O vendedor Leonardo Gomes diz que a procura é alta durante todo o ano, mas no período de veraneio as vendas aumentam: “Este ano as vendas aumentaram 50%. Um óculos custa 10 reais, os homens são quem compram mais”.
O oftalmologista Fábio Chaves afirma que os óculos vendidos por camelôs não oferecem nenhuma proteção contra raios solares e que o uso desse tipo de produto causa danos à saúde dos olhos. “Os raios ultravioleta (UV) causam o crescimento da chamada ‘carne vermelha’. Aparece catarata precoce e a retina sofre alterações”. O médico aconselha que, ao comprar o produto, o consumidor pergunte pelo certificado de proteção contra raios solares.
O nível de proteção UV varia entre 30% e 100%, explica Patricia Sousa, que trabalha numa ótica em Imperatriz. Segundo ela, o comprador pode pedir que seja feito um teste – realizado em máquina própria – para verificar o grau de proteção do produto adquirido. O preço do acessório pode custar de 90 a 450 reais numa ótica.
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