Hemerson Pinto
Colunas, cadernos extras, página policial, editorias de esporte, cidade, geral, política, as manchetes, nem um detalhe passou despercebido aos olhos dos estudantes do ensino médio do Centro de Ensino Delahê Fiquene, na Vila Lobão. As páginas do primeiro jornal de Imperatriz, fundado em 1970, foram viradas e reviradas em sala de aula e a história do diário rendeu debates com a participação de jornalistas e convidados.
O projeto Aula Prática é desenvolvido em várias escolas da rede estadual de ensino. Em 2013, a escola Delahê Fiquene realizou cinco projetos, entre visitas às regiões produtoras de soja, o Projeto Laboratório, mostra de ciências, um com o tema voltado para o empreendedorismo e Jornal O PROGRESSO na Sala de Aula.
“A escola trabalha com o ‘Ensino Médio Inovador’, que é fazer o estreitamento da aula prática com a teórica. Prima muito a aula prática, mas sem tirar o peso da aula teórica”, explica o professor Gilberto Wagner, um dos coordenadores dos trabalhos. Ele informou que durante os três dias de atividades práticas os estudantes conversaram com jornalistas e escritores.
Entre os convidados, a jornalista Paula de Társsia, do portal Do Minuto, formada pela Universidade Federal do Maranhão; o assessor chefe de comunicação da Prefeitura de Imperatriz, Elson Araújo; o jornalista Illya Nathasje, de O PROGRESSO; o professor Carlos Hermes e o escritor Carlos Brito, entre outros.
Na manhã de ontem, os estudantes receberam a visita do diretor de O PROGRESSO, Sergio Henrique, e do prefeito Sebastião Madeira, que em tom descontraído, falou sobre a importância da leitura e destacou a colaboração de O PROGRESSO no processo de informação em toda a região. “Um trabalho motivador, que abre os horizontes para os alunos. Com certeza, vai impactar na vida de todos eles”, comentou Madeira.
“O jornal tem esse compromisso. De levar diariamente fatos novos ao leitor e estimular para que esse leitor adquira o hábito de leitura. É muito importante a gente incentivar a leitura desde cedo. Criar o hábito de ler vai formar cidadãos mais esclarecidos, que poderão lutar pelos seus direitos, lutar pelas suas chances na vida. A formação através da leitura vai proporcionar até que postos de empregos sejam preenchidos por essas pessoas”, reflete Sergio Henrique.
Ao final do encontro, alguns estudantes receberam livros das mãos dos convidados.
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