Feirantes aguardam aumento nas vendas mesmo com reajuste

Hemerson Pinto

A procura aumenta no período da quaresma e até a Sexta-Feira Santa o consumidor imperatrizense faz aumentar a venda do pescado. Nos supermercados, no Cais na Avenida Beira-Rio, nas feiras e nos vendedores ambulantes que percorrem a cidade em bicicletas ou com carrinhos de mão levando caixas térmicas cheias de peixes.
Mas, segundo dois vendedores com quem a reportagem de O PROGRESSO conversou, o alimento preferido nesse período e que segue no topo da lista dos mais vendidos até a Semana Santa está um pouco mais caro do que no ano passado nesse mesmo período.
Enquanto se encontrava peixes como o tambaqui e caranha, segundo vendedores os mais procurados pelo imperatrizense, custando no máximo R$ 10 o quilo em 2015, hoje o valor chega a até R$ 14 o quilo. “Encontra de R$ 13 a R$ 14, aumentou em relação ao ano passado”, comentou o vendedor Mábio Silva Borges.
O feirante aposta na qualidade do peixe que vende para atrair o consumidor e fazer esquecer esse aumento, que não parece muito, mas diante dos reajustes que fazem parte do dia a dia do brasileiro, pode pesar no bolso. “Estamos na expectativa de vender bem, tanto eu quanto meus três amigos aqui da feira que também vendem peixes”, afirma Mábio.
Ao lado da banca de Mábio, o vendedor Antônio Francisco afirma que, se o cliente fizer muito esforço, pode até convencer a levar o quilo por R$ 12. “Mas que subiu o preço subiu e não temos como segurar, temos que repassar ao consumidor”, avisa.
Além do tambaqui e caranha, os feirantes investem na venda de pescada, tucunaré, piau, branquinha, barbado, entre outros. “Oferecemos uma lista de opções de preços mais populares àqueles que custam um pouco mais caro. Temos os peixes de água salgada também, ou seja, o cliente tem uma série de opções para comer o peixe que quiser”, afirma Antônio Francisco.