Em seu pronunciamento, o prefeito Sebastião Madeira lembrou que estatísticas demonstram que doenças ligadas ao ato de fumar matam anualmente cerca de 6 milhões de pessoas. "É como se toda a população do Maranhão morresse todo ano", comparou Madeira, para que os presentes compreendessem a profundidade do problema que aflige não apenas o Brasil, mas todos os países do mundo.

"E quando se fala em câncer causado pelo uso do tabaco, a maioria das pessoas liga ao câncer de pulmão, mas infelizmente, é comum também o câncer na boca, na garganta, na laringe, no estômago, na bexiga, entre outros que podem ser alcançados pela nicotina, substância esta que compromete com irritação vários órgãos do corpo", orientou Madeira.
Ele observou que a nicotina influencia nas artérias que se fecham, impedindo a circulação de sangue, causando infarto. "Além do mais, essa pessoas estão abertas à Síndrome de Raynaud (moléstia que surge em pacientes hipersensíveis frio ou por estresse emocional) e o homem está sujeito a impotência", alertou.
Madeira mencionou o caso de um colega seu de faculdade, que ao terminar a residência no Rio de Janeiro, se casou com uma bela jovem daquela capital que era fumante e depois foi morar em Rondônia. "Tempos depois pelo uso contínuo do tabaco, ela perdeu as mãos, continuou fumando perdeu os braços, as pernas e terminou morrendo", relembrou.
"O ato de fumar é muito pior que o álcool, que também é perigoso quando ingerido em grande quantidade", disse Madeira, observando que antigamente havia publicidade que estimulava os jovens a fumar, até como forma de mostrar sua masculinidade. "Felizmente, esse tipo de propaganda foi proibido", observou Madeira, parabenizando a equipe do CAPS AD III, pela realização do evento. (Domingos Cezar/ASCOM).