O número de autuações durante isolamento domiciliar caiu 87% em Imperatriz, cidade que possui a segunda maior frota de veículos do Maranhão. Foram aplicadas no período de 18 de março a 08 de maio, 703 multas, de acordo com levantamento divulgado pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes, Setran.
Desse total, 30% da autuações (209) foram aplicadas a motoristas que insistem em estacionar em fila dupla nas ruas e avenidas dos bairros e do centro de Imperatriz. Já 38% dos motoristas foram autuados por estacionamento irregular diversos, ou seja, estacionar em calçada, vagas de idosos e deficientes, faixas de pedestres, porta de garagem e estacionamento exclusivo.
"Das 703 autuações, a maioria absoluta 68% (474) é relacionada a estacionamento de forma irregular; 12% ao manuseio do telefone celular enquanto dirige e 7% a avanço de sinal vermelho e de preferencial (placa de pare)", detalha o secretário de Trânsito, Leandro Braga.
Em comparação aos últimos 52 dias, antes do decreto de isolamento social, em março, foram aplicadas 5.435 autuações.
Acidentes
Os dados elaborados pelo setor de estatística do Grupo Tático de Trânsito, GTT, revelam ainda que foram atendidos em fevereiro 88 ocorrências; março 61 e abril apenas 25, ou seja, totalizando neste período 174 ocorrências de acidentes de trânsito, sem vítimas, em Imperatriz.
Maio Amarelo
Com o tema "Perceba o risco. Proteja a Vida", o Maio Amarelo deste ano tem focado ações através dos meios digitais devido a pandemia do novo Coronavírus. "Se puder, fique em casa, mas se tiver de sair respeite as leis de trânsito", orienta o agente da Setran, João Jerônimo.
Ele observa que o movimento Maio Amarelo, que mobiliza a sociedade com ações de ruas, praças, escolas e rodovias durante esse mês está sendo feito apenas pelos canais digitais da Prefeitura de Imperatriz.
"Todos os órgãos estão empenhados para evitar a disseminação da pandemia do Coronavírus em Imperatriz. Porém, ressaltamos que a campanha do Maio Amarelo segue também com orientações aos motoristas autuados pela fiscalização", concluiu. (ASCOM-PMI/Gil Carvalho)
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