Hemerson Pinto
O alto índice de assaltos e assassinatos registrados nos primeiros dias do ano de 2014 foram o suficiente para despertar movimentos com o objetivo de expandir o debate sobre riscos do uso e da comercialização de drogas. A maioria dos crimes, de acordo com informações da Polícia Militar do Maranhão, está relacionada aos entorpecentes.
Desde a semana passada, O PROGRESSO vem tocando no assunto, com matérias sobre instituições que estão promovendo discussões sobre o tema, sempre com a mesma linha: chamar atenção do poder público para complementar o trabalho dos centros de recuperação, geralmente criados por grupos de religiosos, como é o caso da Casa de Davi e do grupo Esperança Viva, ambos de Imperatriz. Ver usuários recuperados do vício voltar a se render às drogas é um dos pontos negativos, e que pode estar relacionado à falta de políticas de apoio a pessoas que tentam se recuperar.
Essa semana moradores do Parque das Mangueiras se reuniram na escola Madalena de Canossa para a primeira edição do projeto ‘Roda de Conversa’, com a Defensoria Pública, o Fórum de Combate às Drogas na região, professores, assistentes sociais, entre outros interessados em debater alternativas para a problemática. O momento foi tão proveitoso que uma nova ‘Roda de Conversa’ foi marcada, já para o dia 12 de fevereiro, no mesmo local, com número maior de convidados, inclusive moradores dos bairros vizinhos.
Para o próximo sábado, uma das igrejas evangélicas de Imperatriz vai realizar um evento na Praça da Bíblia, bairro Bacuri. O ‘Força Jovem Universal’ vai acontecer ao mesmo tempo em outros estados brasileiros, como Rio de Janeiro e São Paulo. O movimento está marcado para as 16h, com música e apresentação de peças teatrais, além do depoimento de jovens e adultos, ex- usuários de drogas, que afirmam ter superado a fase.
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