Táxis-lotação e vans apreendidos estão no pátio do 3º BPM

Agentes da Secretaria de Municipal de Trânsito e Transportes (Setran) e a Polícia Militar vem realizando uma operação com o objetivo de coibir a circulação de táxi-lotação e vans na cidade.

Os agentes de trânsito e os policiais militares estão cumprindo uma determinação da Justiça, através do juiz Joaquim Pereira da Silva, da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Imperatriz.
A operação foi concentrada mais especificamente nos bairros Santa Rita e São José, onde circula a maioria dos táxis-lotação em Imperatriz. Nesta quarta-feira (4) foram apreendidos 30 táxis e 5 vans, que foram levados para o pátio do 3º Batalhão da Polícia Militar, onde se encontram à disposição da Justiça.
O titular da Secretaria de Transportes do Município de Imperatriz, Cabo J. Ribamar, informou a O PROGRESSO que a Setran já iniciou a vistoria nos táxis para que sejam determinadas as reais condições de cada um deles. Cada um dos proprietários desses veículos foi multado. O relatório final da vistoria constando as multas de cada um dos veículos será encaminhado à Justiça, que determinará o destino dos táxis. Essa queda de braço entre táxis lotação e a VBL já vem de algum tempo.
O secretário Cabo J. Ribamar informou que o trabalho dos guardas municipais, com apoio da Polícia Militar, vai continuar até que o problema seja resolvido e outros táxis e vans podem ser retirados de circulação. 
Ontem, um taxista que se alterou quando foi abordado pelos agentes de trânsito, foi conduzido e após ter sido ouvido e lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), por se tratar de um problema de pouco potencial ofensivo, foi liberado. 
Vários taxistas que se sentem prejudicados reclamaram da operação. 
J. Ribamar explica que a operação tem também como objetivo a disciplina e a organização do trânsito em Imperatriz. “A sociedade cobra essa organização, começamos com a retirada dos infratores no trânsito”, disse. 
O secretário ressalta ainda que cidade dispõe de mil e duzentos mototaxistas que trabalham de maneira legalizada nas ruas de Imperatriz, bem como setecentos taxistas entre titulares e substitutos que trabalham diariamente e de forma correta na cidade, assim como os trabalhadores das empresas de ônibus coletivos de Imperatriz. “Todos esses trabalhadores sentem-se prejudicados com o serviço irregular que vem sendo explorado em Imperatriz”, disse.