Domingos Cezar
Membros da Academia imperatrizense de Letras (AIL) tiveram significativa participação no segundo dia (quinta-feira) da I Mostra Estadual de Literatura, que se encerra na noite de sábado (27), no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, em São Luís. O evento literário reúne 16 Academias de Letras de todo o estado, filiadas à Federação das Academias de Letras do Maranhão.
O escritor Agostinho Noleto fez uma mostragem perfeita dos acontecimentos da "Terra do Frei", ao ministrar a palestra "Aspectos Históricos e Econômicos de Imperatriz". Adalberto Franklin, escritor, historiador e editor, também arrancou aplausos dos presentes ao Teatro Alcione Nazareth, ao discorrer sobre "A produção literária de Imperatriz".
O stand da Academia imperatrizense de Letras é o que possui o maior acervo, com mais de 60 títulos expostos ao público visitante. Responsável pelo stand, o acadêmico Domingos Cezar Ribeiro acredita que, por isso, ele se tornou o mais visitado da I Mostra, "tanto por parte dos imperatrizenses quanto de pessoas de outras regiões que demonstram interesse pela literatura tocantina".
Escritores de renome nacional, como o poeta Nauro Machado, Joaquim Itapary, Bendito Buzar, Jomar Moraes, Ceres Fernandes, entre outros, não somente visitaram o stand de Imperatriz, mas também adquiriram obras dos autores imperatrizenses. Lançado durante a Mostra, o livro de Agostinho Noleto, "Guerrilheiro sem rosto", foi um dos mais procurados.
"Eu, Imperatriz", de Edelvira Marques, "O Sertão", da coleção Nordestina produzida pela Ética Editora, contando a via e obra de Carlota, também têm sido muito procurados. "Parsondas de Carvalho", livro do escritor Sálvio Dino, também tem sido um dos mais procurados, deixando transparecer que os visitantes da I Mostra tem interesse pela história do sertão maranhense.
Coordenadora da I Mostra Estadual de Literatura, a acadêmica Ceres Fernandes disse estar satisfeita com a presença do público, bem como da qualidade das palestras apresentadas. "Se na I Mostra, que não foi tão bem divulgada, já temos um público deste, com certeza no próximo ano agregaremos mais o número de Academias de Letras, bem como um público bem maior do que já temos hoje", conclui a coordenadora.
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