Acostumado ao trabalho nos trilhos que cortam os interiores e as cidades, o ferroviário faz parte de uma profissão bastante presente no ideário das pessoas. O apito do trem, o barulho e os horários das composições rompendo os trilhos têm embalado músicos clássicos e populares, poetas, escritores, pintores e artistas de todas as categorias. Na rota do trem, existem sempre sonhos e surpresas.
No dia 30 de abril se comemora o Dia do Ferroviário, uma homenagem a todos aqueles que trabalham nas estradas de ferro. A data remete à inauguração da primeira linha ferroviária do Brasil, a Estrada de Ferro Petrópolis, que tinha mais de 14 km de extensão, ligando o Rio de Janeiro até Raiz da Serra (RJ).
Tantas histórias ainda fascinam aos que passeiam na charmosa Maria Fumaça, que remonta, até hoje, épocas áureas vividas nos trilhos da ferrovia Minas-Rio. Com uma perspectiva de desenvolvimento, as ferrovias ganham pujança ao contribuir para o desenvolvimento, transformando a logística do país. Por trás dessa engrenagem, além dos trilhos, estão os casos daqueles que participam para que as ferrovias brasileiras funcionem todos os dias.
Trajetórias que  começam  a ser passadas de geração para geração, como um legado de família. É o caso do técnico de cargas especializado, Francisco Gilberto Benigno. Ferroviário há 29 anos, entrou na VLI para compor a equipe da empresa de logística em Imperatriz. Gilberto se identifica de tal maneira com a profissão que nunca conseguiu se imaginar em outra carreira. E é esse sentimento de realização que mais deseja para o filho, Gilberto Júnior, hoje maquinista de pátio de Imperatriz. "Ele é meu primogênito e faz parte de uma profissão da qual me orgulho e sou apaixonado", disse.
Além de técnico de cargas, Gilberto se dedica, como instrutor, a ensinar os novos ferroviários. A ele cabe a responsabilidade de passar alguns ensinamentos da profissão, como afirma: "Desejo a todos os ferroviários muito entusiasmo e vontade de aprender, sempre. A eles, muito sucesso".
Entusiasmo, aliás, é parte da rotina daqueles que trabalham na ferrovia. Quem destaca essa característica da profissão é Luciana Passos, a primeira mecânica de locomotivas da VLI, no corredor Centro-Norte. Jovem, 24 anos, e  como mesmo se autodefine, "magrinha e baixinha", ela cresce na frente de uma máquina. Do plano de manutenção, passando pelas atividades preventivas e de correção, Luciana não se intimida diante de uma atividade desafiadora e que requer, "além de habilidade, um pouco de força", explica.
Como a maioria dos profissionais é movida pela vontade de ir além, por isso mesmo a técnica em eletromecânica de formação busca, ainda este ano, entrar na faculdade de engenharia mecânica. "A ferrovia oferece para gente uma infinidade de oportunidades e pretendo seguir nesses trilhos me aperfeiçoando cada vez mais", conclui.
 
Sobre a VLI
A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no País, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Escolhida como uma das 150 melhores empresas para se trabalhar pela revista Você S/A, a VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.