Com a participação da Promotoria Estadual de Meio Ambiente, da Procuradoria da República, da Defensoria do Estado do Maranhão e das Defesa Civil, estadual e municipal, a reunião entre a Prefeitura Municipal de Imperatriz e o Consórcio Estreito de Energia (CESTE) acontecida na última quarta-feira (18) já começa a dar os primeiros resultados.
De imediato ficou acertado entre o gestor municipal e diretores do Ceste um acordo para aprimorar o plano de contingenciamento da UHE em um cenário de risco provocado pelas cheias. O encontro aconteceu depois da realização de um semelhante acontecido em nível estadual em São Luís. Na semana anterior, depois que o nível do rio Tocantins subiu e desabrigou centenas de famílias moradoras em áreas de risco no leito das águas, nas áreas mais conhecidas como bairro Beira-Rio, Caema, Leandra e Curtume, o prefeito Madeira já havia agendado a reunião depois de receber o diretor do Consórcio, Dimas Maitinguer. Este veio a Imperatriz por determinação da diretoria. Na oportunidade, Madeira reclamou diretamente ao presidente José Renato Ponte, que administra a UHE Estreito.
Durante a reunião acontecida em Imperatriz, o diretor de Meio Ambiente, Segurança e Relações Institucionais do Ceste, Dimas Maitinguer, reafirmou o propósito do Consórcio em atender ao pedido do gestor que apresentou, através da SEDES e da Defesa Civil, uma lista de reivindicações buscando minorar as necessidades dos desalojados e se dispôs também a fornecer apoio à Defesa Civil. “Estamos dispostos a viabilizar cursos de capacitação aos agentes, formação de voluntariados nas cidades a dar apoio institucional e até apoiar a reestruturação física da Defesa Civil do município”.
Vazão de risco
Na reunião também ficou acordado que as Defesa Civil estadual e municipal mais o Ceste trabalharão conjuntamente para estabelecer os parâmetros de risco da vazão da UHE Estreito. “Precisamos desses parâmetros para saber com quantos metros cúbicos por segundo é necessário acionar o aviso de estado de alerta e quanto tempo disponível temos para isso”, explicou o coronel major Robério Santos, coordenador da Defesa Civil Estadual.