Domingos Cezar
A Prefeitura Municipal de Imperatriz já recebeu reconhecimento nacional e se tornou referência pelos programas sociais desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedes), Secretaria Municipal de Saúde (Semus) e Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres (SMPM), a maioria deles em parceria com o Governo Federal.
Somente na responsabilidade da Sedes, dezenas de programas atendem desde crianças, portadores de deficiência física e mental; adultos e idosos, todos de famílias reconhecidas de baixa renda. O exemplo começa pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), que atende centenas de crianças das zonas urbana e rural do município em alguns povoados.
O programa permite que as crianças tenham a oportunidade de estudar, de praticar esporte, de aprender uma profissão, de praticar arte. Um exemplo é o Coral Curumim, formado por crianças atendidas pelo Peti, o qual, sob a regência do maestro Giovanni Pietrini, se tornou um exemplo a ser seguido e orgulho dos pais dessas crianças e de todos os imperatrizenses.
Nos bairros e povoados se espalham os Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) e Centro de Referência em Assistência Social (Cras), que atendem às famílias com membros que se encontram em estado de vulnerabilidade. O programa Bolsa Família possui, atualmente, cerca de 23 mil famílias cadastradas, das quais, 18 mil, aproximadamente, já recebem os benefícios que ajudam na manutenção das crianças.
Dois programas de grande alcance social mantidos pela Sedes são o Banco de Alimentos e o Restaurante Popular. O banco, de acordo com o coordenador, Luis Miranda de Andrade, o Lula Miranda, atende cerca de 31 mil famílias cadastradas nas 71 instituições sociais, além de distribuir mensalmente mais de duzentas cestas básicas para as famílias carentes, também cadastradas pelo banco.
O Restaurante Popular, mantido em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, proporciona almoço, de segunda-feira a sexta-feira, de trabalhadores do comércio, da construção civil, de autônomos, de aposentados, entre outros, que se deslocam diariamente de suas residências nos bairros periféricos para trabalharem no centro da cidade.
A estes trabalhadores, o Restaurante Popular serve diariamente mais de 700 refeições com a qualidade encontrada nos bons restaurantes de Imperatriz, sob a supervisão de nutricionistas, ao preço simbólico de R$ 1,00. “Se tivesse que ir pra casa para almoçar, gastaria dez vezes mais o que gasto no Restaurante Popular e ainda me alimento com uma comida de ótima qualidade”, comemora Adriano Ferreira da Silva, 28, comerciário.
Profissionalizante
Entretanto, de todos estes e outros programas, o que mais orgulha a Prefeitura e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social são os denominados Centro de Inclusão Econômica e Social de Imperatriz, os CIESIs, implantados em alguns bairros, tendo como referência os que estão implantados e prestam relevantes serviços para as donas de casas da Vila Nova e adjacências.
Os CIESIs oferecem curso nas mais diversas áreas, como pintura em tecido, bordado em fitas, oitinho, pedraria em sandália, bijuterias, panificação e salgado, corte e costura, manicura, pedicura, cabeleireiro, biscuit, maquiagem e depilação, e até mesmo informática. Nestes CIESIs, centenas de donas de casas se qualificaram, abriram seus próprios negócios e estão garantindo uma boa renda para sustento de suas famílias.
Publicado em Cidade na Edição Nº 14520
Mulheres se preparam profissionalmente para enfrentar o mercado de trabalho
Por intermédio dos programas sociais, elas passam a ter uma renda a mais para a família
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