Vereador Eudes solicita mais rigor na fiscalização ao serviço ilegal de mototáxi

O vereador Weudson Feitosa dos Santos (PTdoB) encaminhou nessa quinta-feira (21) denúncia à Comissão de Constituição, Justiça e Redação, da Câmara Municipal de Imperatriz, sobre a exploração do serviço de mototáxi. O objetivo é oferecer mais segurança aos usuários do transporte de passageiros que utiliza o mototáxi.
Ele defendeu proposta para que seja analisada a viabilidade de acrescentar na legislação que criou o serviço de mototáxi dispositivo que torna obrigatório carteira de piloto (identificação), expedida pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Setran); curso obrigatório de direção defensiva e a apresentação de certidão negativa de antecedentes criminais.
“Esse é um documento indispensável para pessoas que alugam mototáxi para trabalhar à noite em Imperatriz”, assegura ele, cuja exigência legal é cumprida pelo dono da motocicleta que detém a concessão pública para trabalhar no serviço de mototáxi nos bairros de Imperatriz.
O vereador Eudes relatou que recebeu nessa semana denúncias de duas mulheres que estão sendo obrigadas a largar o emprego devido aos ataques praticados por motoqueiros que exploram o serviço de mototáxi. “Presenciei um caso quando retornava com minha esposa de um culto, embora não tenha visto a motocicleta, vítima da ação dos motoqueiros por volta de 1h da manhã”, disse.
Ele contou que o episódio aconteceu na margem da BR-010, próximo ao Conjunto Vitória, quando avistou uma garota de aproximadamente 12 anos chorando e pedindo por socorro. “Ela (menina) disse que sua mãe tinha colocado em uma mototáxi na Vila Cafeteira, às 22h30, para levar para a casa da avó no bairro Juçara, porém esse mototáxi acabou desviando o caminho e indo em direção ao IML (Instituto Médico Legal)”, disse.
Segundo ele, a jovem contou ainda que o motoqueiro tentou atacá-la e retirar sua roupa em plena via pública, momento em que começou a gritar e a correr descalça em direção à BR-010. “Nós tivemos como medida levar a garota ao Conselho Tutelar; queremos que o caso seja apurado também pela polícia”, concluiu. [Da Assessoria]