Raimundo Primeiro
Os tempos são outros, ainda bem. A sociedade sentiu a necessidade de valorizar a participação da mulher no seu processo de evolução. Elas, captando bem a mensagem, correram atrás, galgando posições, como vemos atualmente, as mais distintas possíveis.
Hoje, a mulher está adotando, cada vez mais, uma postura atuante, não apenas pelos seus próprios esforços, mas também pelas exigências do mundo moderno, que obrigou os homens a abrirem mão de sua atitude dominadora e caminharem no sentido de uma parceria necessária e enriquecedora.
Como bem ilustra matéria da revista Dicas de Emprego, os motivos que levam a mulher ao mercado de trabalho estão cada vez mais relacionados com a necessidade de ajudar na renda familiar. Hoje em dia, o mercado de trabalho está restrito e é comum mulheres assumirem as despesas da casa quando os maridos perdem o emprego. Em muitos casos, é a mulher quem trabalha fora e o marido fica em casa para cuidar dos filhos.
As mulheres lutaram e continuam em ação por espaços, vez e voz na sociedade em que vivem, no mundo globalizado, em que tudo acontece celeremente. E o que ocorre nos mais recônditos lugares do planeta pode ser lido, visto e ouvido numa velocidade até recentemente inimaginável dos meios de comunicação, sobretudo a Internet, que faz o povo tomar conhecimento dos fatos em questões de minutos, demorando apenas o tempo de o jornalista escrever ou de o radialista narrar à matéria.
“Antigamente, mulheres que trabalhavam fora de casa eram certamente motivo de polêmica”, reforça o texto da Dicas de Emprego. A esse respeito, lembro a situação bem mais severa da Grécia Antiga, onde o espaço da mulher se limitava à cozinha e esta não podia receber visitas. Inconcebível, não? Mas até mesmo no Brasil, elas travaram muitas batalhas por, digamos, um “lugar ao sol”.
Com tudo isso, com tais considerações, quero ressaltar que a mulher continua mostrando ter futuro em meio ao nosso, ainda hoje, mundo machista. As barreiras são maiores quando elas têm de deixar os filhos e partir em busca das conquistas no agitado cotidiano profissional, seja aqui ou em qualquer parte do globo. Elas não se sentem bem, pois o sentimento de “abandono” prevalece. Mas vão à luta, mesmo sabendo dos altos e baixos que terão a partir da decisão de ingresso no mercado de trabalho.
Em Imperatriz, muitas organizações reconheceram o potencial do sexo feminino, já que, em muitos casos, elas têm condições de disputar em igualdade e muitas vezes com superioridade um determinado emprego ou cargo. A própria Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) reforça esse ponto de vista ao manter em seus quadros de colaboradores muitas mulheres, algumas delas, inclusive, gerindo competentemente os destinos da entidade representativa do varejo.
Eis, portanto, a demonstração da força, competência e poder de liderança da mulher, quebrando paradigmas e reafirmando-se cada vez mais no dinâmico mundo do trabalho. Elas merecem mais que o sol, como enfatiza a antiga máxima: “Para as nossas colegas, a sombra, pois vocês merecem”. Parabéns, para todas!
As mulheres seguiram a máxima de que “só é vencido aquele que admite a si mesmo que está derrotado”. Por isso, foram à luta, correram e permanecem em busca da consolidação dos seus ideais, de espaços cada vez mais expressivos na sociedade, trazendo à tona determinação, competência e uma inarredável disposição de cada vez mais poder contribuir com o processo de crescimento do planeta, possibilitando mais qualidade de vida para os seus semelhantes. Como disse Jean-Jacques Rousseau, “as mulheres constituem a metade mais bela do mundo”. Ou seja, sem as mulheres, não somos nada. As mulheres são feitas de pó e – como já diz o poeta – “do pó das estrelas. É por isso, que elas nasceram para brilhar”.
Excelente domingo, próspera e abençoada semana!
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