A abertura do mercado de trabalho para as mulheres teve avanços representativos nos últimos cem anos. Muita coisa mudou desde 1857, quando operárias norte-americanas de uma fábrica de tecidos fizeram a revolução por melhores condições de trabalho, o que marcou a data 8 de março como o Dia Internacional da Mulher. A cada década, elas vão deixando para trás o ambiente doméstico e, no trabalho, as tarefas mais administrativas. Hoje, tomam conta das grandes máquinas, veículos e direção das corporações.
A engenheira de produção Carla Fabiane Santos, especializada em engenharia portuária, trabalha no Terminal Portuário de São Luís, da VLI, empresa de operações logísticas que integram portos, ferrovias e terminais. Ela é a linha de frente da negociação no planejamento portuário do Corredor Centro Norte, eixo logístico composto pelo Terminal Portuário e Ferrovia Norte-Sul e que interliga os estados do Tocantins e Maranhão. De família tradicionalmente feminina, a engenheira aprendeu a conquistar o seu espaço com muito estudo e persistência “a minha avó aprendeu a ler com 70 anos, era o seu maior sonho”, comenta com orgulho. De casa para a carreira, os ensinamentos e valores se traduzem na prática “busco o meu espaço e sou respeitada como pessoa e profissional no meu trabalho”, afirma.
Sobre a condição da mulher no ambiente de trabalho e de um modo geral, ela reconhece que nem todas as mulheres possuem as mesmas oportunidades que ela tem na VLI: “Ainda é um desafio para todas as empresas a avaliação de seus candidatos pela competência e não por gênero”, disse, destacando a sua atividade. Para Fabiane Santos, o lugar da mulher é o mundo com seus desafios e oportunidades. “A gente não pode ter medo de enfrentar nada”, disse.
A maquinista de pátio, Katy Marques, soube aproveitar as oportunidades. Há dois anos na VLI, ela começou sua carreira como oficial de operações ferroviárias, cuja função é auxiliar maquinistas nas manobras das locomotivas de pátio. Atenta às possibilidades de crescimento que a empresa oferecia, aliada a paixão e curiosidade pela profissão, Katy não mediu esforços para iniciar o processo de mudança de função para maquinista: “Estou muito feliz e motivada, porque trabalho em uma empresa que valoriza e que incentiva o desenvolvimento das pessoas. Quero ser a primeira mulher maquinista de viagem da Ferrovia Norte-Sul”, conclui.
São essas e outras mulheres que, no dia a dia, escrevem sua história e ajudam a escrever a da VLI com força, trabalho e dedicação nos portos, ferrovia e terminais da companhia.
Sobre a VLI
A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no País, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). A VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.
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