Para manter o comércio equilibrado, o consumidor deve reivindicar os seus direitos e ser consciente na hora de fazer suas compras

Compras. Para muita gente, essa palavra significa ir ao shopping e gastar com tudo o que tem direito. É sinônimo de lazer e diversão. Na data em que se celebra o Dia do Consumidor (15 de março), os compradores, clientes e fregueses de Imperatriz têm vários motivos para comemorar.
Quem afirma isso é o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Imperatriz, Francisco Almeida (Chico Brasil). Ele lembra que, devido aos avanços de mercado no Brasil e, por consequência, no município imperatrizense, as empresas e prestadoras de serviços têm se preocupado mais com o atendimento ao cliente.
“Os avanços da relação de consumo em nossa cidade têm sido muito importantes, porque hoje nós temos empresas conscientes, que sabem do papel da prestação dos seus serviços; temos também profissionais que estão a cada dia mais buscando uma reengenharia de ações para poder atender bem o nosso consumidor”, explica o presidente da CDL.
A estudante Bárbara Fernandes diz que gosta muito de ir às compras: “Se eu vejo algo que me agrada, não descanso enquanto não comprar, não passo uma semana sem fazer qualquer comprinha, por menor que seja”. Sobre o que comemorar no dia 15 de março, ela afirma: “Somos todos consumidores, independente do que seja o produto, desde o pão do café da manhã até um produto qualquer de maquiagem. É a data para que as empresas reavaliem como tratam os seus clientes”.
Esse ponto também é destacado por Chico Brasil. Segundo o presidente, o Código do Consumidor é uma das leis que mais funcionam no país, o que garante ainda mais melhorias nas prestações de serviços. Contudo, o que mantém as relações comerciais mais equilibradas é o que o presidente chama de consumidor consciente.
“O Código do Consumidor foi aprovado em 1980 e é uma das leis que mais funcionam no país. Mas, independente disso, o que funciona mesmo é o consumidor consciente. Porque ele, o consumidor, quando tem conhecimento da sua força e dos seus direitos, por exemplo, quando é mal atendido, ele não volta mais na empresa. Não existe nenhum pecado maior, nenhuma justiça maior do que o cliente deixar de procurar a empresa ou o profissional prestador de serviços”, diz Chico Brasil.

Aumento de salário
Outro motivo de comemoração é o aumento do salário mínimo, que em 2014 fechou em R$ 724,00 (setecentos e vinte quatro reais). Entretanto, alguns setores do comércio aumentaram também seus produtos e serviços.
O presidente da CDL explica os motivos dessa proporção: “Isso é uma cadeia. O aumento de salário é exatamente um sensor que o Governo Federal usa para estar corrigindo o ganho do trabalhador brasileiro. Foi dessa forma que o Brasil melhorou sua renda per capita, mas sempre haverá essa ‘luta de braço’: o governo buscando recuperar a perda do trabalhador e algumas organizações financeiras procurando proteger o seu capital investido. Mas é interessante: nós temos hoje um salário que vem justificando o aumento do consumo interno brasileiro e isso dá certa estabilidade para o setor industrial”.
Francisco Almeida, em sua fala, conclui: “O consumidor, de modo geral, está de parabéns e é ele que tem sido a principal ferramenta de crescimento econômico do planeta”. (Assessoria CDL - Imperatriz)