Foi realizada nesta quinta-feira (18), uma reunião para discutir e buscar soluções para melhorar os serviços de atendimento às mulheres vítimas de abuso e violência. O evento aconteceu no auditório do Fórum Henrique de La Roque Almeida (prédio anexo), que reuniu representantes de diversos setores públicos relacionado ao principal mecanismo para coibir a violência doméstica contra mulheres.
Estiveram presentes, a Juíza Ana Paula Silva Araujo – Titular da Vara Especializada da Mulher, o Promotor de Justiça de Defesa da Mulher Joaquim Ribeiro de Souza Junior, o Defensor Público Reynaldo Mendes de Carvalho Filho, a Delegada da Mulher Carolina Cardoso, a secretária da Mulher Conceição Formiga, a coordenadora do Centro de Referência e Atendimento à Mulher – CRAM, Sueli Brito Barbosa, a coordenadora da Casa Abrigo Neusa Araujo Santos, assistentes sociais e demais representantes de órgãos de proteção.
A reunião da Rede de Enfrentamento a Violência Contra Mulheres é um momento em que os órgãos prestadores de atendimento às mulheres em situação de violência, se reúnem com o objetivo de discutir problemas pertinentes a cada órgão. Este por finalidade debater as dificuldades encontradas no cumprimento das ações de proteção e facilitar o trabalho de atendimento nos crimes de violência contra a mulher.
Na oportunidade foram expostas as deficiências constatadas pelo MP nos órgãos que compõem a Rede de Atendimento e as estratégias para sanar a problemática existente. “Esse é um momento propício para ouvirmos e entender o porquê dessas críticas, para que possamos nos posicionar e buscar soluções adequadas” afirmou a coordenadora do CRAM, Sueli Brito.
A reunião tem como objetivo estreitar estratégias no sentido de buscar melhorias para a mulher imperatrizense. Diante disso, a Rede tenta traçar estratégias para que seja realizado um bom atendimento, buscando melhoria nas estruturas para cada órgão.
Sobre o evento, o promotor de Justiça Joaquim Ribeiro Junior, explicou que o objetivo foi encontrar soluções para melhorar o atendimento nos locais que fornecem serviços de proteção às mulheres em risco de violência. O promotor falou dos desafios que os órgãos que compõem a Rede vêm enfrentando, e das estratégias para um bom funcionamento. “É necessário que seja elaborado de imediato um planto junto aos órgãos competentes para melhorar essa situação. Em Imperatriz não existe nenhum órgão com estrutura ideal, nem municipal, estadual e até mesmo o MP encontra-se nessa situação. Diante disso a gente tenta traçar estratégia para que consigamos trabalhar o melhor possível com o apoio que temos” disse. [Francisco Lima – ASCOM]
Publicado em Cidade na Edição Nº 15336
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