Conhecendo a enorme área externa
Fachada principal do velho prédio da Caema

Domingos Cezar

O Movimento Cultural de Imperatriz, nascido recentemente com o objetivo de cobrar políticas públicas para a cultura de Imperatriz e região, encontra-se em plena atividade. Na última terça-feira (4), esteve reunido com o secretário de Estado de Cultura, Luis Bulcão, para quem apresentou uma extensa pauta de reivindicações.
Isso porque as lideranças do movimento entendem que o Estado tem uma dívida enorme para com Imperatriz no que diz respeito a políticas públicas culturais. De acordo com o promotor João Marcelo Trovão, um dos coordenadores do movimento, a Secretaria de Estado de Cultura (Secult) tem que investir no município pelo menos ¼ do que investe em São Luís.
No encontro com Bulcão, o movimento cobrou do governo do estado a instalação de um Centro Cultural, a exemplo do que existe em São Luís, dotado de sala de cinema, teatro, exposição, museus, biblioteca, escola de música, entre outras atividades culturais que atraiam a atenção dos jovens e adolescentes locais.
Luis Bulcão sugeriu que os líderes do movimento procurassem os deputados estaduais de Imperatriz para que eles garantissem recursos para a cultura por intermédio de emendas parlamentares. Bulcão sugeriu também que eles procurassem um prédio do governo do estado para que ele fosse adaptado para um Centro Cultural.
Diante dessa orientação, o promotor João Marcelo, acompanhado do presidente da Fundação Cultural de Imperatriz (FCI), Antonio Lucena Filho, e dos acadêmicos Agostinho Noleto e Domingos Cezar, foram conhecer as instalações de um prédio da Caema, localizado no bairro do mesmo nome, que se encontra abandonado há cerca de 20 anos.
Para tanto, os líderes contaram com o apoio de uma guarnição da Polícia Militar, que acompanhou o grupo na visita às velhas instalações. Os líderes do movimento acharam ser o local ideal e que se encontra em local ideal, em meio a uma comunidade carente e que vive em meio à violência causada pelo forte consumo de drogas.
“Esse é o local ideal para nosso projeto”, disse eufórico Marcelo Trovão, titular da Promotoria de Defesa da Criança e do Adolescente, um dos coordenadores do movimento. Nesta segunda-feira (10) o presidente da FCI, Lucena Filho, entrega para Luis Bulcão, em São Luís, o documento reivindicatório, acompanhado de dezenas de fotos do velho e abandonado prédio da Caema.