Domingos Cezar
O Movimento Cultural de Imperatriz, liderado pelo promotor público João Marcelo Trovão, realiza a partir das 9h, no plenário da Câmara Municipal, uma audiência pública com o objetivo de reforçar o pedido do velho prédio da Caema, situado no bairro da Caema. O objetivo é transformá-lo num Centro Cultural, com salas de cinema, teatro, galerias de artes, entre outros.
Desde setembro do ano passado, intelectuais e artistas se uniram começando essa manifestação que passou a denominar-se de Movimento Cultural de Imperatriz. Na ocasião, o promotor público - seu idealizador - ao lado do presidente da Fundação Cultural de Imperatriz (FCI), Lucena Filho, e dos acadêmicos Agostinho Noleto, Zeca Tocantins, Domingos Cezar e Edna Ventura, conheceram o prédio.
Em reunião realizada no auditório da Academia Imperatrizense de Letras (AIL) com representantes dos mais diversos grupos de teatro, de música, de dança folclórica e com três arquitetos, João Marcelo transmitiu a todos a ideia de reivindicar do Governo do Estado o prédio que se encontra desativado há mais de 15 anos. Solicitou, ainda, que os arquitetos conhecessem o prédio para que pudessem avaliá-lo.
Os arquitetos conheceram detalhes do antigo prédio, bem como a área que o circunda, e o avaliaram como ideal para a implantação do Centro Cultural. A proximidade com bairros carentes como Caema, Beira-Rio e Leandra também foi fundamental para complementação do projeto, uma vez que ele visa resgatar jovens que trilham o caminho das drogas para encaminhá-los ao caminho da educação, da cultura e das artes.
Na tarde da última segunda-feira (6), João Marcelo Trovão reuniu-se no prédio da Fundação Cultural de Imperatriz com o presidente Lucena Filho, entre outros artistas e intelectuais para organizar a audiência pública na Câmara Municipal, que deverá ser coordenada pelo vereador presidente da Comissão de Educação e Cultura.
Em maio deste ano, líderes do Movimento Cultural de Imperatriz aproveitaram a presença da governadora Roseana Sarney para entregar um documento reivindicatório, do qual ainda aguardam resposta. A realização da audiência pública tem como finalidade reforçar esse pedido, bem como cobrar mais agilidade do Governo do Estado em conceber meios para doar ou ceder em regime de comodato o velho prédio.
Empenhada também nesse projeto, a presidenta da Academia Imperatrizense de Letras, professora e escritora Edna Ventura, solicita aos acadêmicos para que compareçam na audiência pública na Câmara Municipal, bem como na reunião ordinária das 17h, no auditório da Academia. O promotor João Marcelo também convida a intelectuais, artistas e comunidade em geral para marcar presença na audiência.
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