A Escola Municipal Madalena de Canossa, no Parque Santa Lúcia, realizou nessa terça-feira, 30, a III Mostra Científica com o tema "Tecnologia, Sustentabilidade e Inclusão Social". Foram 26 trabalhos apresentados por alunos do ensino fundamental, 1º ao 9º ano.
Pesquisas foram expostas à comunidade durante todo o dia, abordando diversos temas. Ganharam destaque propostas como carregador de celular fotovoltaico, uso da planta "nim" como antiparasita natural, alimentação saudável na adolescência, uso dos fitoterápicos e possíveis malefícios, lixo zero na escola, deficiência e mídia na inclusão social, entre outros.
Vice-gestora da instituição, Maria Miracilda de Sousa destaca a mostra científica de extrema importância para o fomento da pesquisa desde os anos iniciais. "A pesquisa em si já é interessante, pois é por meio dela que os estudantes abrirão horizontes para o conhecimento. A partir do momento que começam a investigar, pesquisar algo, se tem cada dia mais vontade de aprender", comenta.
Um dos estudos que ganhou destaque pela inovação e criatividade foi a proposta do "fogão solar". O material demonstrou preocupação com o meio ambiente, os impactos gerados pela exploração incorreta dos recursos naturais, principalmente, com a energia elétrica e o gás doméstico.
A pesquisadora Ana Karoliny Lima revela que a ideia do fogão solar é uma alternativa para aqueles que não possuem fogão a gás. "Para ajudar pessoas da nossa comunidade que não tenham condição financeira para possuir um fogão a gás, resolvemos pesquisar formas de usar o sol como fonte para aquecer e cozinhar alimentos. Percebemos que o experimento pode chegar a 100°, além de não poluir o ar, já que não faz combustão", explica.
Prestigiando as filhas, a dona de casa Antônia Jorge dos Santos considera o incentivo à pesquisa um estímulo para novos conhecimentos. "Uma das minhas filhas pesquisou sobre crimes virtuais, assunto que hoje é muito falado, pois as crianças já estão inseridas no mundo digital. A outra falou sobre a fauna brasileira, assunto muito importante", ressalta.
Dos 26 trabalhos divulgados, apenas 19, produzidos pelos estudantes dos anos finais, estiveram disponíveis para avaliação do Comitê Científico da Secretaria Municipal de Educação, Semed, e para os professores avaliadores. Os outros sete foram produzidos pelos alunos dos anos iniciais, expondo apenas como iniciação à pesquisa. (Sara Ribeiro - Ascom)
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