Hemerson Pinto
Alguns moradores do bairro Vila Nova se reuniram na tarde de quinta-feira para protestar devido a mudanças ocorridas no atendimento da Unidade Mista de Saúde Clésio Fonseca. Insatisfeitos com o encerramento dos serviços de urgência e emergência, seguraram cartazes, usaram um carro de som e falaram sobre o assunto com a imprensa.
A dona de casa que se identificou como Odinete revelou o desejo de ter médico à disposição na unidade por 24 horas. “Era pra ser assim em bairro desse tamanho, não apenas pra funcionar como um posto normal de saúde. Tinha que ter os atendimentos de emergência. Era pra ser como uma UPA ou hospital”, desabafa a moradora.
Ao lado, outra dona de casa afirma que falta remédio na unidade de saúde, “ não tem nem para fazer um curativo”, comenta Maria Cristiane, enquanto ergue o cartaz pedindo melhorias na saúde pública, principalmente na estrutura oferecida para atender ao bairro onde mora.
Dona Cristiane acrescentou que se alguém necessitar de atendimento na unidade, “vem, toma um comprimido e fica deitado em observação. Nada mais. É só isso que acontece. Por isso também exigimos o atendimento de urgência e emergência, que funcione mesmo”, reforça.
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