Iniciado na última quarta, o I Colóquio Internacional Memórias, Diversidade e Identidades Culturais, realizado no auditório da Faculdade de Educação Santa Terezinha, foi uma iniciativa do projeto de pesquisa e extensão do grupo Alma, coordenado pela professora Herli Carvalho, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) – campus Imperatriz.
O evento foi encerrado ontem, 30, com minicursos, oficinas, workshop, relatos de vivências de quilombolas, sessões de cinema, mesa redonda e momento cultural. Compareceram na abertura o prof. De Assis Almada, coordenador do curso de Pedagogia, a representante da Direção de Centro da UFMA – Campus Imperatriz, a professora Me. Veríssima Nunes, coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro (NFAB) da Faculdade de Educação Santa Terezinha e o convidado Internacional, o professor Dr. Antoine Abid Aad – Académic Libanaise dês Beaux – Beirrute/Líbano, entres outros.
O contramestre de Capoeira Luis Antonio Nascimento Cardoso (Pinguim), do Núcleo de Extensão e Cultura de Artes Afro-Brasileiro – USP, foi a novidade, ensinoucomo dançar a Capoeira de Angola, Maculelê, Samba de Roda e Dança Afro. Ele diz que começou com a introdução desses ritmos. “Na oficina a gente fez um trabalho de introdução afro e trabalhamos um pouco de cada ritmo”, comenta.
O estudante de Enfermagem da UFMA, Marcelo de Moraes, fala de sua contribuição no evento. Ele participa do grupo Alma e quis mostrar a importância de trabalhar com os quilombolas, onde ele desenvolve um projeto na área de saúde com pessoas com hipertensão e com diabetes. “A gente iniciou esse trabalho com essas comunidades quilombolas em Alcântara e na segunda viagem vamos dar continuidade com outras comunidades”.
A idealizadora do encontro, Herli Carvalho, acredita que já de início conseguiu o objetivo maior, que foi o levantamento de pesquisas feitas na região. Pela quantidade de pessoas no evento, já se sabe quais são as pessoas que trabalham com a temática proposta e como pode ser discutida. “Nós tivemos mais de 80 apresentações durantes esses três dias. Isso significa que tem mais de 100 pessoas que vão fazer parte do processo: de relatos de vivências, de palestra e participações”. Ela acrescenta que essa riqueza de trabalhos é muito significativa para Imperatriz e região.
O primeiro dia do Encontro encerrou com a palestra do convidado do Líbano, prof. Dr. Antoine Abi Aad, com o tema A Posição do Líbano no Oriente Médio e na Cultura Árabe. Ele falou sobre linguagem libanesa, árabe, japonesa e brasileira. (ASCOM/ UFMA – Núcleo Imperatriz)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14217
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