Evento reuniu profissionais de diversas áreas para discutir o tema da educação inclusiva
Uma carta-compromisso em prol da educação inclusiva foi elaborada no final do seminário

O seminário “A escola ideal acolhe e não faz diferença”, realizado nessa segunda e terça, 11 e 12, pelo Ministério Público do Maranhão, na cidade de Imperatriz, foi encerrado com a elaboração de uma carta-proposta, que firma o compromisso de educadores, promotores de justiça e profissionais de outras áreas com a conquista de melhorias na educação inclusiva.
A idealizadora do evento, a promotora de justiça Sandra Soares de Pontes, agradeceu ao público participante e disse acreditar que o rol de palestras e discussões travadas no evento serviram para esclarecer especificidades sobre o assunto e conscientizar as pessoas da necessidade da promoção da educação inclusiva. “O comparecimento de educadores, juristas, pessoas com deficiência, entre outros, superou as nossas expectativas. Com certeza, saímos daqui com mais de conhecimento”, declarou a promotora.
A psicóloga Nádia Borges, que faz parte do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil e do Núcleo de Educação Especial da Unidade Regional de Educação em Imperatriz, considerou o seminário muito importante, devido à troca de conhecimento entre profissionais de várias áreas e de outras regiões do país. “É importante saber como a luta para a garantia da educação inclusiva está sendo desenvolvida em todo o Brasil. Temos que lutar, a cada dia, por uma educação mais humanizada e prazerosa”, afirmou Nádia Borges.

Palestras
No início da manhã, uma dinâmica motivacional, com o tema “Função Social da escola e as perspectivas de inclusão”, foi coordenada pelo professor Nazeldo Pereira Cruz. Em seguida, foi apresentada a palestra: “O Sistema Nacional de Educação e os desafios da inclusão”, proferida pela representante do Ministério da Educação, Ana Nicolaça Monteiro.
À tarde, a promotora de Justiça do Ministério Público da Bahia, Cíntia Crusoé Guanaes Gomes Soares, discorreu sobre “A perspectiva da inclusão como direito fundamental e inovações do Estatuto da Pessoa com Deficiência”.

Carta
Ao final do evento, foi elaborada, em plenária, uma carta-compromisso de âmbito estadual que define metas com o objetivo de garantir mais avanços na educação inclusiva. No documento, foi firmado o compromisso para o envolvimento das famílias de pessoas com deficiência na luta pela educação inclusiva, o cumprimento da lei de inclusão pelas escolas das redes pública e privada e a transversalização da temática junto às promotorias e conselhos municipais.