Após meses sem realizar o repasse adequado, foi só na manhã da quinta-feira, 09 de janeiro, que o Ministério da Saúde voltou a realizar a distribuição das doses da vacina pentavalente. O medicamento que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria haemophilus influenzae tipo b, estava em falta em todo o país por problemas com o fornecedor do produto. Em Imperatriz, o repasse deixou de ser realizado em outubro de 2019.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, começaram a ser enviados um total de 1,7 milhões de doses da vacina para os estados, que são responsáveis por realizar o repasse dos medicamentos para os municípios. Em julho de 2019, lotes do produto foram reprovados nos testes de qualidade Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, INCQS, e na análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA, o que ocasionou a suspensão do envio do medicamento para os estados.
A coordenadora geral da Atenção Básica, Sormanne Branco, explica que, "com isso o município de Imperatriz, que conta com sala de imunização ativa em todas as suas Unidades Básicas de Saúde, UBS, voltará a ofertar a vacina. Cabe ainda esclarecer que o fluxo de distribuição de imunobiológicos compreende o Ministério da Saúde que realiza compra e envio às Secretarias de Estado e estas por sua vez redistribuem aos municípios."
A falta de alguns imunobiológicos, como por exemplo pentavalente, vem ocorrendo em virtude do não abastecimento via Ministério da Saúde. Vale ressaltar que essa é uma realidade de todos os municípios brasileiros. Com retorno do envio das doses pelo Ministério da Saúde, a previsão é que a distribuição da vacina regularize até o final do mês de janeiro em todo o país. E ainda de acordo com o órgão, a recomendação é que, assim que normalizada a situação, seja realizado a vacinação de crianças em três etapas: aos 2 meses, 4 meses e 6 meses. (Rafael Pestana-Ascom)
Publicado em Cidade na Edição Nº 16548
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