Jornalista Raimundo Primeiro e o pecuarista João dos Santos Viana
João dos Santos Viana entre familiares

O entrevistado desta quarta-feira (11/09) do Programa “Nossa Gente”, a ser veiculado pela TV PROGRESSO WEB, às 11h e às 22h, é o pecuarista João dos Santos Viana, 87 anos, um dos pioneiros do comércio em Imperatriz. A primeira atividade que exerceu, porém, foi na roça, trabalhando com os pais.

Foi lavrador, ajudando a tirar da terra o sustento da família. É filho de Pedro Viana de Carvalho e Nuvendura dos Santos Barros. Sempre na busca constante por melhorias para a família, nunca parou. Fez de tudo um pouco. Foi vendedor ambulante, garimpeiro, fotógrafo. No comércio, é pioneiro, abrindo, no centro comercial de Imperatriz, a Lojas Viana, que, em pouco tempo, estaria entre as três maiores da cidade.

A seguir, acompanhe trechos da entrevista exclusiva concedida por João dos Santos Viana a TV PROGRESSO WEB. Nela, ele narra detalhes interessantes sobre sua trajetória. Explica o que teve de fazer para consolidar projetos pessoais e profissionais.

João dos Santos Viana é casado com Enilda Almeida Viana, com quem tem cinco filhos. Membro do Rotary Club Imperatriz, foi o primeiro distribuidor de gás do município e proprietário do Café Viana. Uma história permeada por desafios. A conversa foi com o jornalista Raimundo Primeiro.

TV PROGRESSO WEB – Antes de Imperatriz, onde o senhor residiu?

JOÃO VIANA – Morei em Sítio Novo do Maranhão. E, de lá, quando tinha uns 17/18 anos, fui vendedor ambulante, no sertão, a convite de um parente, proprietário de uma loja. Foi com essa idade, que me tornei comerciante. A primeira viagem, fiz sozinho. Depois, o meu irmão me acompanhou. Após cerca de um ano, eu abri uma loja, em Montes Altos, com o meu tio fornecendo as mercadorias. Lá, fiquei quase ano. Foi quando surgiu o Garimpo no Clementino. A convite de outro parente, que lá, havia inaugurado uma loa, me mudei. Ao abrir a loja, tocamos garimpo. Ou seja, também fui garimpeiro.

Fiz todos os serviços desenvolvidos por um garimpeiro, inclusive lavando cascalho e pegando diamante. Houve um incêndio, queimando todas as casas. Nossa loja virou cinzas, perdemos tudo. Me queimei muito, pois havia ficado na casa desse parente meu, já que a esposa dele havia adoecido, em Grajaú (MA). Ele teve de ir para lá. Eu fiquei. Ele havia previsto que o incêndio iria acontecer, sabendo mais ou menos de onde o fogo viria. Realmente, ocorreu. Ficamos no interior da loja, eu e um rapaz. Ele viu que o fogo estava se alastrando, abriu e porta. Não teve mais jeito: eu não conseguia respirar. Saí correndo e, logo em seguida, tomei uma queda, me equilibrando num poste em brasa. O resultado é que fiquei com manchas durante anos.

TV PROGRESSO WEB – Tempos difíceis?

JOÃO VIANA – Antigamente, as coisas eram difíceis aqui em Imperatriz. A gente não conseguia encontrar uma cama para comprar, dormindo em redes, inclusive quando eu me casei, com a Enilda. Montamos a Lojas Viana, especializada na venda de tecidos e confecções, localizada na rua Godofredo Viana, Centro. Fomos aumentando a loja, os negócios prosperando. Tempos depois, comprei uma casa, trocando por um terreno maior, com o meu sogro, nas proximidades das Casas Novo Mundo, onde hoje funciona o Restaurante Universitário e Comunitário, antigo Shopping Cidadão. Ampliei. Foi aí, portanto, que decidi entrar no ramo de café, partindo para montar uma torrefação.

TV PROGRESSO WEB – O senhor foi o fundador do Café Viana?

JOÃO VIANA – Em virtude das dificuldades, tive de vender o café, pois a fiscalização era intensa. Na época, eu já tinha uma distribuidora de gás, sendo representante da Paragás, mas as dificuldades eram igualmente enormes, tendo em vista a logística acontecer por meio de caminhões tanques. Com a decisão de a fábrica montar uma revenda/terminal na cidade, parei. Na época, não havia representação do IBC (Instituto Brasileiro do Café) aqui, sendo que o órgão era controlado por Fortaleza (Ceará). Não era possível, portanto, transferir a torrefação do café para Imperatriz. Primeiro, vendi o café para o senhor José de Ribamar Cunha, que comprou para o cunhado dele, Diomedes. A venda não foi à vista, foi a prazo. Combinamos. O negócio saiu por dez mil cruzeiros, sendo mil cruzeiros por mês.

TV PROGRESSO WEB – Quantos filhos?

JOÃO VIANA – Cinco. São eles: Afonso, Joenilda, Jonilson, Jonildo e Gerardo.O entrevistado desta quarta-feira (11/09) do Programa “Nossa Gente”, a ser veiculado pela TV PROGRESSO WEB, às 11h e às 22h, é o pecuarista João dos Santos Viana, 87 anos, um dos pioneiros do comércio em Imperatriz. A primeira atividade que exerceu, porém, foi na roça, trabalhando com os pais.

Foi lavrador, ajudando a tirar da terra o sustento da família. É filho de Pedro Viana de Carvalho e Nuvendura dos Santos Barros. Sempre na busca constante por melhorias para a família, nunca parou. Fez de tudo um pouco. Foi vendedor ambulante, garimpeiro, fotógrafo. No comércio, é pioneiro, abrindo, no centro comercial de Imperatriz, a Lojas Viana, que, em pouco tempo, estaria entre as três maiores da cidade.

A seguir, acompanhe trechos da entrevista exclusiva concedida por João dos Santos Viana a TV PROGRESSO WEB. Nela, ele narra detalhes interessantes sobre sua trajetória. Explica o que teve de fazer para consolidar projetos pessoais e profissionais.

João dos Santos Viana é casado com Enilda Almeida Viana, com quem tem cinco filhos. Membro do Rotary Club Imperatriz, foi o primeiro distribuidor de gás do município e proprietário do Café Viana. Uma história permeada por desafios. A conversa foi com o jornalista Raimundo Primeiro.

TV PROGRESSO WEB – Antes de Imperatriz, onde o senhor residiu?

JOÃO VIANA – Morei em Sítio Novo do Maranhão. E, de lá, quando tinha uns 17/18 anos, fui vendedor ambulante, no sertão, a convite de um parente, proprietário de uma loja. Foi com essa idade, que me tornei comerciante. A primeira viagem, fiz sozinho. Depois, o meu irmão me acompanhou. Após cerca de um ano, eu abri uma loja, em Montes Altos, com o meu tio fornecendo as mercadorias. Lá, fiquei quase ano. Foi quando surgiu o Garimpo no Clementino. A convite de outro parente, que lá, havia inaugurado uma loa, me mudei. Ao abrir a loja, tocamos garimpo. Ou seja, também fui garimpeiro.

Fiz todos os serviços desenvolvidos por um garimpeiro, inclusive lavando cascalho e pegando diamante. Houve um incêndio, queimando todas as casas. Nossa loja virou cinzas, perdemos tudo. Me queimei muito, pois havia ficado na casa desse parente meu, já que a esposa dele havia adoecido, em Grajaú (MA). Ele teve de ir para lá. Eu fiquei. Ele havia previsto que o incêndio iria acontecer, sabendo mais ou menos de onde o fogo viria. Realmente, ocorreu. Ficamos no interior da loja, eu e um rapaz. Ele viu que o fogo estava se alastrando, abriu e porta. Não teve mais jeito: eu não conseguia respirar. Saí correndo e, logo em seguida, tomei uma queda, me equilibrando num poste em brasa. O resultado é que fiquei com manchas durante anos.

TV PROGRESSO WEB – Tempos difíceis?

JOÃO VIANA – Antigamente, as coisas eram difíceis aqui em Imperatriz. A gente não conseguia encontrar uma cama para comprar, dormindo em redes, inclusive quando eu me casei, com a Enilda. Montamos a Lojas Viana, especializada na venda de tecidos e confecções, localizada na rua Godofredo Viana, Centro. Fomos aumentando a loja, os negócios prosperando. Tempos depois, comprei uma casa, trocando por um terreno maior, com o meu sogro, nas proximidades das Casas Novo Mundo, onde hoje funciona o Restaurante Universitário e Comunitário, antigo Shopping Cidadão. Ampliei. Foi aí, portanto, que decidi entrar no ramo de café, partindo para montar uma torrefação.

TV PROGRESSO WEB – O senhor foi o fundador do Café Viana?

JOÃO VIANA – Em virtude das dificuldades, tive de vender o café, pois a fiscalização era intensa. Na época, eu já tinha uma distribuidora de gás, sendo representante da Paragás, mas as dificuldades eram igualmente enormes, tendo em vista a logística acontecer por meio de caminhões tanques. Com a decisão de a fábrica montar uma revenda/terminal na cidade, parei. Na época, não havia representação do IBC (Instituto Brasileiro do Café) aqui, sendo que o órgão era controlado por Fortaleza (Ceará). Não era possível, portanto, transferir a torrefação do café para Imperatriz. Primeiro, vendi o café para o senhor José de Ribamar Cunha, que comprou para o cunhado dele, Diomedes. A venda não foi à vista, foi a prazo. Combinamos. O negócio saiu por dez mil cruzeiros, sendo mil cruzeiros por mês.

TV PROGRESSO WEB – Quantos filhos?

JOÃO VIANA – Cinco. São eles: Afonso, Joenilda, Jonilson, Jonildo e Gerardo. (Entrevista produzida pelo jornalista Raimundo Primeiro)

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