Superintendente da FIEMA, Albertino Leal e o gestor do projeto, Gilberto de Jesus Matos Júnior destacam a oportunidade para micro e pequenas empresas industriais maranhenses aderirem ao projeto "Inovação Indústria"

SÃO LUÍS -Micro e pequenos empresários industriais das áreas de construção civil, alimentação e bebidas, metalmecânica, madeira e movelaria de São Luís e Imperatriz que já pensaram em investir em gestão de inovação e gestão empresarial, mas desistiram devido à falta de recursos para tal e não dispõe de recursos para tal, já podem se inscrever no site da FIEMA, www.fiema.org.br, no projeto "Inovação Indústria: oportunidade de consultoria". 

O projeto é resultado de um convênio nacional firmado entre aConfederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) e o SEBRAE-MA e apoio do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores da FIEMA (PDF), que disponibilizará até 140 horas de consultoria (14h por mês) em gestão de inovação e gestão empresarial. 
"Essa ação tem um grande diferencial. Trata-se de uma consultoria especializada com profissionais qualificados, em cada uma das áreas, que vão traçar desde o diagnóstico da empresa até o acompanhamento da implementação das ações de melhorias durante todo o período da consultoria. São mais de 140 horas de consultoria com resultados concretos e que podem beneficiar os empresários com o aumento de faturamento, acesso a novos mercados, aumento das margens de lucro, entre outros benefícios", destaca Gilberto de Jesus Matos Júnior, da Coordenadoria Técnica Executiva da FIEMA e gestor do projeto.
Ao todo serão beneficiados no projeto 20 empresas de São Luís e 10 de Imperatriz. As empresas que aderirem ao projeto terão um subsídio de R$ 22 mil reais, disponibilizados com a consultoria e precisarão investir com recursos próprios apenas R$ 1.000 (hum mil reais), que pode ser parcelado em até 4 vezes sem juros.A solenidade de lançamento do projeto acontece no dia 21de setembro, a partir das 19h, na FIEMA, e em Imperatriz, no próximo dia 15 de setembro, no Centro de Convenções de Imperatriz durante a FECOIMP.
"Para que uma inovação seja caracterizada como tal, é necessário que seja causado um impacto significativo na estrutura de preços, na participação de mercado, na receita da empresa. E momentos de crise como o que estamos passando nada melhor do que vê-lo como oportunidade, ainda mais com um investimento pequeno", destaca Albertino Leal, superintendente da FIEMA, que ressaltou que é importante manter a competitividade dos produtos em termos de custo das nossas indústrias.
Avaliar os benefícios no processo de produção, aumentar a produtividade e reduzir os custos, além deverificar a forma como o produto ou serviço é oferecido ao mercado são alguns objetivos do projeto que necessariamente não implica em mudanças no produto ou mesmo no processo de produção, mas na forma como ele é levado ao mercado.
Considerando que as inovações são capazes de gerar vantagens competitivas a médio e longo prazo, inovar torna-se essencial para a sustentabilidade das empresas.A inovação tem a capacidade de agregar valor àsempresas, diferenciando-as, ainda que momentaneamente, no ambiente competitivo. As inovações são importantes porque permitem que as empresas acessem novos mercados, aumentem suas receitas, realizem novas parcerias, adquiram novos conhecimentos e aumentem o valor de suas marcas.
"Para que as empresas realizem inovações é necessário que elas, em primeiro lugar, tomem consciência da importância de inovar no cenário competitivo vigente. Não há como se tornar uma empresa inovadora sem dar a devida importância ao tema.Em seguida, as empresas devem entender o que é inovação e qual é a sua dinâmica. A partir daí, elas podem definir uma estratégia que deve estar alinhada aos objetivos da organização e à sua visão de futuro. Assim, é possível identificar outro conceito essencial para que as empresas se tornem inovadoras: a atenção para o futuro é uma premissa para a empresa inovar. Aqueles que inovam ficam em posição de vantagem em relação aos demais," finaliza o superintendente da FIEMA.