Socorrão passou por várias melhorias nos últimos anos

Há pouco mais de um ano, mais precisamente no dia 29 de julho de 2011, Imperatriz recebia a 9ª edição do Seminário Regional de Lideranças. Na ocasião, a Prefeitura apontou a saúde, ao lado da infraestrutura, como a prioridade do município. Esta realidade, por sinal, já era sentida pela população da cidade. Desde o início de 2009, os investimentos nesta área são constantes, o que é refletido na qualidade dos serviços e no número de atendimentos realizados mensalmente.
Expoente desta nova realidade, o Hospital Municipal de Imperatriz (HMI), popularmente conhecido como Socorrão, torna evidentes estes avanços. A direção do hospital aponta 156 pontos em que houve melhora no local, passando desde a estrutura até o atendimento. Neste número também estão incluídos os investimentos feitos no Hospital Infantil de Imperatriz (HII).
Mensalmente, HMI e HII atendem, em média, quase 17 mil pessoas. No local trabalham, atualmente, 80 profissionais, divididos em 22 especialidades médicas. As duas unidades atuam nos casos de urgência e emergência, quando o paciente deve ser imediatamente atendido, e, além da população de Imperatriz, também atendem pacientes vindos de outros municípios da região, incluindo cidades dos estados do Pará e do Tocantins.
O HMI passou por reformas. A primeira, na fachada do prédio. Mais tarde, foi feita a revitalização dos pronto-socorro e das centrais de esterilização. Para ‘humanizar’ o atendimento, a Prefeitura também criou áreas que auxiliam na adaptação dos pacientes, como é o caso do parque infantil, da capela e do salão de beleza.
Para os profissionais, a Prefeitura investiu em cursos de capacitação, mas também trabalhou com a criação da dança e da ginástica laboral para todos os profissionais. Nestes casos, o objetivo era aumentar o rendimento dos profissionais. Segundo o diretor-geral do HMI, Alisson Mota, a realidade do hospital é outra. “O progresso no Socorrão é evidente”, enfatizou.
Menos recursos
O Socorrão é mantido, mensalmente, com um valor de 4,5 milhões de reais. O valor é inferior ao que era recebido, por exemplo, em 2008. Isso acontece porque, em 2009, 250 mil reais que eram enviados ao Socorrão foram transferidos para o Hospital Regional Materno Infantil. O número de atendimentos, no entanto, é mais que o dobro.
Em 2008, o Socorrão atendia menos de nove mil pessoas por mês. A redução dos recursos e o crescimento da demanda não impediram os avanços. No HII, por exemplo, foram criadas a ala para pacientes recém-nascidos em estado grave e a sala para fisioterapia infantil.
No entanto, nada foi tão representativo quanto o aumento do número de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Em 2008, o HMI possuía dez leitos deste tipo. No HII não havia uma sequer. Hoje, são 30 leitos, dez no Hospital Infantil e 20 no Socorrão.
Mesmo reconhecendo os avanços, Alisson Mota garante que o HMI ainda pode e vai melhorar. “A luta é para atingir a excelência em assistência à saúde, com atendimento humanizado e compromisso social e ser reconhecido pela sociedade como o hospital que supera todas as expectativas da população”, garantiu.
Este ano, o Socorrão deve receber mais equipamentos. Entre eles, está incluído um moderno aparelho de ressonância magnética.

Apenas Socorrão?

Os investimento na área da saúde, no entanto, não ficaram restritos ao HMI e ao HII. Postos de saúde, por exemplo, também foram beneficiados. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Arnaldo Alencar, a rede de atenção básica é a ‘porta de entrada’ da população ao Sistema Único de Saúde. Isso justifica a necessidade de investimentos no local.
Atualmente, a população de Imperatriz é atendida por 42 equipes de Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Além disso, o município também investe na manutenção do Programa Saúde da Família (PSF), conforme explica o coordenador do Sistema de Regulação (SisReg), Irisnaldo Félix. “Na Atenção Básica de Imperatriz, a meta da Secretaria de Saúde é atingir 100% de cobertura no atendimento. [Logo], em toda a cidade de Imperatriz haverá equipes de atendimento do PSF”, garante.
Os avanços verificados no sistema de saúde de Imperatriz acabaram motivando pacientes da região a buscarem tratamento aqui. Para não sobrecarregar ainda mais o sistema, a Prefeitura tem buscado recursos juntos aos governos estadual e federal. Além disso, os investimentos locais também estão acima dos 15% que o Ministério da Saúde exige que o município aplique nesta área. (Comunicação)