Pioneiro no atendimento de urgência e emergência na região Tocantina, o Hospital Municipal de Imperatriz – HMI (Socorrão) presta atendimento a milhares de pessoas mensalmente. Só no mês de outubro de 2013, cerca de 15.000 atendimentos foram realizados, entre consultas, cirurgias e exames.
Segundo o setor de faturamento do hospital, essa é a média mensal do ano de 2013, visto que são atendidos os cidadãos de Imperatriz e da macrorregião que compreende cerca de um milhão de habitantes. Devido à demanda, todos os meses a Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS), tem que arcar com as despesas da quantidade acima citada.
De acordo com os registros dos livros de procedimentos do hospital, foram realizadas 600 cirurgias entre eletivas e de urgência no mês passado. Destas, 234 foram da área de ortopedia; as demais estão distribuídas entre as cirurgias gerais e diversas (que incluem urológicas, neurológicas e bucomaxilofacial). Além disso, foram feitas 10 mil consultas.
“Nossa meta é atender cada vez melhor as pessoas que nos procuram, independente da origem deste paciente. Para tanto, oferecemos diversas especialidades com uma equipe competente composta por médicos, cirurgiões, técnicos (tanto em radiologia quanto em enfermagem), enfermeiros, fisioterapeutas, assistentes sociais e nutricionistas, entre outros”, informa o diretor do HMI, Alisson Mota.
Conceição Madeira, secretária de Saúde, explica que já foram feitos vários investimentos na busca de melhorar os serviços prestados. “Desde que assumi esta pasta, já melhoramos bastante, mas precisamos avançar mais, e uma das medidas para isso são os investimentos que estamos fazendo na Atenção Básica do município”, informa a gestora, ressaltando que a aplicação de recursos na atenção primária representa qualidade de vida e diminuição no contingente da urgência e emergência.
Questionada sobre o que já foi feito em prol da melhoria no atendimento do HMI, a secretária ressaltou a melhoria na estrutura física, gerenciamento de recursos e valorização profissional. Ela citou como exemplo a redução da jornada de trabalho dos enfermeiros, a implantação de gratificações em alguns setores, a regulamentação do CET – Condição Especial de Trabalho e o incentivo hospitalar em proporções fixas. Além da implantação de novos leitos, da ala de oncologia e a aquisição de novos equipamentos. (Maria Almeida - ASCOM)